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Cortiça ganha prata em Paris e Amorim surfa novo negócio

A Corticeira Amorim acaba de lançar a Navicork, “a solução sustentável” para “decks” marítimos, enquanto a associação do setor viu a campanha portuguesa de promoção da cortiça ser distinguida no seu maior mercado.

Rui Neves ruineves@negocios.pt 13 de Novembro de 2023 às 13:44

O maior grupo de transformação de cortiça do mundo, que emprega cerca de cinco mil pessoas e fatura mais de mil milhões de euros, anunciou o lançamento de uma nova marca, a Navicork, com a missão de oferecer soluções para "decks" marítimos, que pretende desafiar o "status quo" da indústria marítima.

 

"Inovando com compósitos de cortiça, a Navicork atende às exigências do mercado marítimo, uma vez que, para além da cortiça ser uma matéria-prima 100% natural, reutilizável e reciclável, apresenta um conjunto de características técnicas, como a leveza, durabilidade e o isolamento acústico e térmico, ideais para a este tipo de aplicações", realça a Corticeira Amorim, em comunicado.

 

"Face aos desafios que a indústria marítima enfrenta, é cada vez mais urgente reavaliar o modelo de negócio do setor e procurar novas soluções e materiais mais sustentáveis. A Navicork nasce precisamente com essa missão de desafiar os paradigmas enraizados nesta indústria e apresentar a cortiça como o futuro para decks marítimos", afirma Joao Pedro Azevedo, CEO da Amorim Cork Composites, a unidade de negócio onde está parqueada a Navicork.  

 

"Para além de sustentável, a cortiça apresenta um conjunto de características técnicas ideais para responder às necessidades de performance e exigências deste mercado. A nossa capacidade de produção suportada em tecnologia de ponta aliada ao espírito de inovação único no mundo no desenvolvimento de novas soluções com compósitos de cortiça, deixa-nos confiantes no impacto que a Navicork pode ter na indústria marítima", conclui o mesmo gestor.

 

Campanha portuguesa de promoção da cortiça distinguida em França

 

Entretanto, a Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor) acaba de ser distinguida em Paris com Prata nos prestigiosos prémios "Top/Com Grands Prix Consumer" na categoria "Relações Públicas - Redes Sociais", pela campanha desenvolvida em França, integrada no programa de comunicação internacional da cortiça - InterCork.

 

"A campanha desenvolvida em França, com a agência Rumeur Publique, destacou-se ao adotar uma abordagem 360, com um foco significativo nas redes sociais e que chegou a mais de três milhões de pessoas através de vídeos promocionais e de colaborações estratégicas com influenciadores, afirmando as características distintivas da rolha de cortiça enquanto material natural e de elevada performance", descreve a Apcor, em comunicado.

 

A França é simplesmente o principal mercado da cortiça portuguesa, tendo o valor das exportações de rolhas de cortiça para este país aumentado 15% em valor no ano passado, "desafiando as previsões desfavoráveis para o mercado vinícola francês, que apontavam para uma diminuição de 10% em volume e 3% em valor", enfatiza a Apcor.

 

"Este desempenho reflete a crescente preferência por materiais sustentáveis, de elevada performance e o resultado de uma relação forte com consumidores, profissionais e parceiros da indústria e na qual iremos continuar a trabalhar, sempre com o objetivo de acrescentar valor à cortiça e reforçar a liderança de Portugal neste setor", afirma João Rui Ferreira, secretário-geral da Apcor.

 

De resto, esta distinção, "somada aos outros dois prémios atribuídos este ano, são um reconhecimento importante do impacto positivo da campanha InterCork e vem reforçar a necessidade da promoção contínua da cortiça e dos seus produtos, nos mercados externos, para a dinâmica de crescimento do setor", remata João Rui Ferreira.

 

Recorde-se que, na semana passada, a Apcor foi também distinguida com o 1º Prémio na Categoria Prémio Especial do Júri – juntamente com a Biondi e o Centro Pinus -, na 13ª Edição do Prémio de Exportação e Internacionalização, uma iniciativa do jornal de Negócios e do Novo Banco, que este ano, nesta categoria, premiou instituições responsáveis pelo desenvolvimento da floresta portuguesa.

 

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