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Investimento no mercado imobiliário de retalho atinge um dos melhores trimestres de sempre

As transacções no mercado imobiliário de retalho em Portugal atingiram 206 milhões de euros no primeiro trimestre, com o retalho de rua a registar "uma forte dinâmica", com destaque para a Avenida da Liberdade em Lisboa e zona dos Clérigos no Porto.

Negócios 19 de Maio de 2015 às 12:13
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O mercado imobiliário de retalho em Portugal registou negócios no valor de 206 milhões de euros no primeiro trimestre este ano, o que faz deste período um dos primeiros trimestres mais fortes de sempre.

 

A conclusão é da consultora Cushman & Wakefield (C&W), que adianta que o "mercado imobiliário de retalho beneficiou ao longo do ano passado das previsões optimistas para a economia".

 

De acordo com a mesma fonte, verificou-se "uma procura sustentada por parte de retalhistas locais e internacionais", sendo que o retalho de rua "regista uma forte dinâmica, sobretudo no que às zonas principais diz respeito, incluindo a Avenida da Liberdade e Baixa/Chiado em Lisboa e a zona dos Clérigos no Porto, onde a oferta se mantém reduzida, o que se reflecte em rendas mais elevadas".

 

Para o resto do ano a C&W espera que continue a tendência de aumento do investimento, com Lisboa e Porto a conseguirem um desempenho superior.

 

No que diz respeito ao mercado de escritórios, a C&W também regista um aumento de procura por parte de ocupantes, com o investimento a atingir 43,4 milhões de euros, o que compara com 7,2 milhões de euros no mesmo período do ano passado.

 

O "volume de arrendamentos aumentou em 70% para 29.360 m2, em relação ao período homólogo de 2014, com 68 transacções, potenciado por alguns negócios de grande dimensão como a Worten que ocupou 4.085 m2 no edifício Suécia (Zona 6)", refere o comunicado da C&W.

 

No segmento industrial o volume de investimento atingiu 16,7 milhões de euros, fortemente influenciado pela compra do Alverca Park pela Blackstone. Este sector "manteve-se em crescimento", sendo que as expectativas apontam para um "aumento gradual" da procura, "potenciado por uma postura comercial agressiva por parte dos proprietários em termos de incentivos concedidos a ocupantes futuros".

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