Notícia
Preços das casas em Portugal sobem o dobro da Zona Euro
O ritmo de subida dos preços das casas em Portugal foi, no segundo trimestre do ano, duas vezes superior ao verificado nos pares do euro. É também quase o dobro da União Europeia.
11 de Outubro de 2017 às 12:01
O preço a pagar pelas casas em Portugal acelerou no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, com o ritmo de subida a ser mais de duas vezes superior à média da Zona Euro e ficando também acima da média da União Europeia.
Segundo os dados do Eurostat, divulgados esta quarta-feira, 11 de Outubro, os preços de compra de habitação subiram 8% face ao segundo trimestre de 2016, enquanto na Zona Euro a subida foi de 3,8%. Na União Europeia a evolução foi de 4,4%.
A subida de Portugal foi a quinta maior verificada no espaço do euro, superada pelos ganhos da Irlanda, Lituânia, Letónia e Eslovénia. Este foi também o quarto trimestre consecutivo de aceleração para os preços do imobiliário no país, configurando a maior subida anual desde, pelo menos, o primeiro trimestre de 2009 (período em que se inicia a série de dados disponíveis no organismo europeu de estatísticas).
Entre os países da Zona Euro, o único a registar uma queda dos valores face ao mesmo período do ano passado foi Itália, onde os preços caíram 0,2%.
Em cadeia - face ao trimestre precedente -, os preços subiram 3,2% em Portugal, também ao dobro do ritmo da Zona Euro e igualmente acima da média europeia.
Em Setembro passado o INE, anunciando os dados que serviram de base a esta contabilização do Eurostat, explicava que a subida dos preços das casas era justificada "pela aceleração dos preços dos alojamentos novos", que registaram uma subida de 5,4%, atingindo o valor mais elevado desde o terceiro trimestre de 2014.
O sector imobiliário em Portugal deverá este ano, de acordo com as consultoras da área, registar um número recorde de transacções. O reflexo do dinamismo do mercado faz-se sentir também nas operações de crédito dos bancos, que nos primeiros oito meses deste ano emprestaram mais de 9.000 milhões de euros, sendo mais de metade deste montante dirigido à compra de casa. Há mesmo bancos a emprestar 100% do valor das casas.
Também a avaliação bancária atingiu a nível nacional o valor mais elevado desde Junho de 2011, levando em Agosto o metro quadrado a valer 1.122 euros de acordo com o Instituto Nacional de Estatística. Foi o quinto mês consecutivo de subida para este indicador, com a região do Algarve a registar a avaliação mais elevada e superando Lisboa. Em paralelo, os custos de construção de novas casas também têm vindo a aumentar.
Segundo os dados do Eurostat, divulgados esta quarta-feira, 11 de Outubro, os preços de compra de habitação subiram 8% face ao segundo trimestre de 2016, enquanto na Zona Euro a subida foi de 3,8%. Na União Europeia a evolução foi de 4,4%.
Entre os países da Zona Euro, o único a registar uma queda dos valores face ao mesmo período do ano passado foi Itália, onde os preços caíram 0,2%.
Em cadeia - face ao trimestre precedente -, os preços subiram 3,2% em Portugal, também ao dobro do ritmo da Zona Euro e igualmente acima da média europeia.
Em Setembro passado o INE, anunciando os dados que serviram de base a esta contabilização do Eurostat, explicava que a subida dos preços das casas era justificada "pela aceleração dos preços dos alojamentos novos", que registaram uma subida de 5,4%, atingindo o valor mais elevado desde o terceiro trimestre de 2014.
O sector imobiliário em Portugal deverá este ano, de acordo com as consultoras da área, registar um número recorde de transacções. O reflexo do dinamismo do mercado faz-se sentir também nas operações de crédito dos bancos, que nos primeiros oito meses deste ano emprestaram mais de 9.000 milhões de euros, sendo mais de metade deste montante dirigido à compra de casa. Há mesmo bancos a emprestar 100% do valor das casas.
Também a avaliação bancária atingiu a nível nacional o valor mais elevado desde Junho de 2011, levando em Agosto o metro quadrado a valer 1.122 euros de acordo com o Instituto Nacional de Estatística. Foi o quinto mês consecutivo de subida para este indicador, com a região do Algarve a registar a avaliação mais elevada e superando Lisboa. Em paralelo, os custos de construção de novas casas também têm vindo a aumentar.