Notícia
Preços das casas desaceleram, mas continuam a subir. Vendas caem mais de 20%
Entre abril e junho de 2020, foram transacionados mais de 33 mil alojamentos, por um valor total de 5,1 mil milhões de euros.
O preço das casas continuou a aumentar no segundo trimestre de 2020, período fortemente marcado pelo impacto da pandemia de covid-19. Contudo, nesse período, houve uma clara desaceleração dos preços, ao mesmo tempo que o número de vendas caiu mais de 20%. Ao todo, foram transacionados mais de 33 mil alojamentos, por um valor total de 5,1 mil milhões de euros.
Os dados foram divulgados esta terça-feira, 22 de setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dá conta de um aumento de 7,8% no índice de preços da habitação, no segundo trimestre de 2020, em relação a igual período do ano passado. Esta variação representa uma redução de 2,5 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre, quando os preços das casas ainda aumentaram 10,3% em termos homólogos. Desde o final de 2016 que os preços das casas não registavam um crescimento tão baixo em termos homólogos.
O impacto da pandemia, mostram ainda os dados do INE, é mais notório na análise trimestral. Entre o primeiro e o segundo trimestre de 2020, os preços das casas aumentaram 0,8%; no arranque deste ano, o crescimento em cadeia aproximava-se dos 5%.
Esta desaceleração dos preços verifica-se tanto nos alojamentos novos como nos existentes. No primeiro caso, os preços cresceram 6% em relação ao segundo trimestre do ano passado, abaixo da taxa de 8,9% que tinha sido registada no primeiro trimestre. Já no caso dos alojamentos existentes, o aumento de preços foi de 8,2%, depois dos 10,6% registados no primeiro trimestre.
Preço médio cai
Entre abril e junho de 2020, foram transacionadas 33.398 habitações, uma quebra de 23% face às mais de 43,5 mil vendidas no primeiro trimestre, por um valor total superior a 5,1 mil milhões de euros, valor que representa uma queda de 24% em relação aos 6,7 mil milhões registados nos primeiros três meses do ano.
Feitas as contas, o preço médio das casas vendidas em Portugal durante o segundo trimestre fixou-se em 154 mil euros, menos 1% do que os 155 mil verificados no primeiro trimestre. Mesmo assim, o preço médio das casas continua em máximos de, pelo menos, 2009, ano em que é iniciada esta série estatística do INE.
Algarve e Madeira são as mais afetadas
O Algarve e a Madeira são as regiões mais afetadas, com as quebras mais acentuadas tanto no número de transações realizadas como no valor total transacionado.
No Algarve, foram vendidas 2.323 casas durante o segundo trimestre, menos 38% do que em igual período do ano passado, por um valor total de 460,4 milhões de euros, uma quebra homóloga de 36%. Já na Madeira, foram registadas 525 vendas, uma queda de 29%, por um valor total de 75 milhões de euros, menos 23% do que há um ano.
Em sentido contrário, o Alentejo foi a região onde se sentiu o menor impacto, registando-se mesmo um aumento do valor total transacionado, de 212,7 para 213 milhões de euros.
Notícia atualizada pela última vez às 11h34 com mais informação.
Os dados foram divulgados esta terça-feira, 22 de setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dá conta de um aumento de 7,8% no índice de preços da habitação, no segundo trimestre de 2020, em relação a igual período do ano passado. Esta variação representa uma redução de 2,5 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre, quando os preços das casas ainda aumentaram 10,3% em termos homólogos. Desde o final de 2016 que os preços das casas não registavam um crescimento tão baixo em termos homólogos.
Esta desaceleração dos preços verifica-se tanto nos alojamentos novos como nos existentes. No primeiro caso, os preços cresceram 6% em relação ao segundo trimestre do ano passado, abaixo da taxa de 8,9% que tinha sido registada no primeiro trimestre. Já no caso dos alojamentos existentes, o aumento de preços foi de 8,2%, depois dos 10,6% registados no primeiro trimestre.
Preço médio cai
Entre abril e junho de 2020, foram transacionadas 33.398 habitações, uma quebra de 23% face às mais de 43,5 mil vendidas no primeiro trimestre, por um valor total superior a 5,1 mil milhões de euros, valor que representa uma queda de 24% em relação aos 6,7 mil milhões registados nos primeiros três meses do ano.
Feitas as contas, o preço médio das casas vendidas em Portugal durante o segundo trimestre fixou-se em 154 mil euros, menos 1% do que os 155 mil verificados no primeiro trimestre. Mesmo assim, o preço médio das casas continua em máximos de, pelo menos, 2009, ano em que é iniciada esta série estatística do INE.
Algarve e Madeira são as mais afetadas
O Algarve e a Madeira são as regiões mais afetadas, com as quebras mais acentuadas tanto no número de transações realizadas como no valor total transacionado.
No Algarve, foram vendidas 2.323 casas durante o segundo trimestre, menos 38% do que em igual período do ano passado, por um valor total de 460,4 milhões de euros, uma quebra homóloga de 36%. Já na Madeira, foram registadas 525 vendas, uma queda de 29%, por um valor total de 75 milhões de euros, menos 23% do que há um ano.
Em sentido contrário, o Alentejo foi a região onde se sentiu o menor impacto, registando-se mesmo um aumento do valor total transacionado, de 212,7 para 213 milhões de euros.
Notícia atualizada pela última vez às 11h34 com mais informação.