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Avaliação bancária regista novo máximo em julho nos 1.127 euros
O valor a que os bancos avaliam as casas no âmbito do crédito à habitação fixou, no mês passado, um novo máximo acima de 1.127 euros.
O valor médio da avaliação bancária atingiu, em julho, 1.127 euros por metro quadrado, o que equivale a um novo máximo histórico, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta manhã. O instituto aponta, ainda assim, que o número de contratos permanece cerca de 16% abaixo do período homólogo, devido à covid-19.
O preço das casas cresceu 12 euros face ao mês de junho, acelerando assim o ritmo de subida, depois de a avaliação bancária apenas ter aumentado 1 euro no mês anterior face a maio. "Este valor representou uma desaceleração em termos homólogos, tendo a taxa de variação abrandado de 8,3% em junho para 8,0% em julho", explica o INE.
Apesar de os valores de avaliação das casas continuarem em máximos históricos, a crise da covid tem tido impacto na finalização de novos negócios, resultando numa quebra do número de contratos de crédito. "Note-se que no período em análise, o número de avaliações subjacente aos resultados apresentados diminuiu 15,9% face ao período homólogo, em resultado das variações homólogas de -33,7%, -8,8% e 0,6% nos meses de maio, junho e julho, respetivamente", detalha o instituto.
O maior aumento face ao mês anterior registou-se no Norte (1,4%), enquanto a maior redução foi observada no Alentejo (-3,5%).
O valor de avaliação bancária dos apartamentos atingiu 1.229 euros por metro quadrado, um aumento de 8,8% face ao mês homólogo. Já o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 964 euros por metro quadrado em julho, o que representa uma subida de 7,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior.