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Ikea é uma das dez entidades que pediram informação sobre terrenos da Feira Popular

A marca sueca quer aumentar a presença na Grande Lisboa e diz que é normal solicitar informações sobre possíveis localizações. Contudo, isso não quer dizer que vai à hasta pública, escreve o Diário Económico. O leilão é a 20 de Outubro.

Miguel Baltazar/Negócios
30 de Setembro de 2015 às 09:51
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Os móveis vão seguir-se aos carrinhos de choque? Não se sabe. Ainda. O Ikea é uma das cerca de dez entidades que pediram informações à Câmara Municipal de Lisboa sobre os terrenos da antiga Feira Popular, que têm hasta pública marcada para 20 de Outubro.

 

Segundo o Diário Económico, o grupo sueco de móveis solicitou informação sobre os terrenos em Entrecampos, actualmente desocupados mas que, no passado, albergaram o parque de diversões conhecido como Feira Popular.

 

Oficialmente, o Ikea não confirmou a informação ao jornal mas lembra que a intenção é chegar às dez lojas até 2025. Além disso, adianta que "o mercado da Grande Lisboa, pelo seu potencial, é, sem dúvida, um mercado a explorar". Neste momento, a empresa tem estabelecimentos em Loures, Alfragide e Matosinhos, estando em construção a loja de Loulé e tendo sido também anunciado o investimento em Braga.


A Câmara de Lisboa também não comentou a notícia ao Diário Económico, remetendo para as declarações feitas ao mesmo jornal por João Paulo Saraiva em Junho, em que o vereador falava de dez pedidos de informação, "uns mais formais do que outros", de "portugueses, consórcios, internacionais".

 

Um pedido de informação não é a garantia de que qualquer entidade vai participar na operação. 

 

Os terrenos da antiga Feira Popular de Lisboa, com uma área de 143.712 metros quadrados, partem com um valor de licitação de 135,7 milhões de euros para a hasta pública, a operação através da qual vão ser desafectados do domínio público para serem integrados no privado.

 

A hasta irá decorrer às 10 horas de 20 de Outubro, pelo que as propostas oficiais têm de ser remetidas ou entregues em mãos até às 13 horas de dia 19, segundo o edital.

"São permitidos os usos de serviços, habitação, comércio e turismo, não podendo a superfície destinada a comércio ser superior a 25% da superfície total do pavimento". Já a parte disponível para habitação não poderá ser inferior a 25% nem superior a 35% do total, segundo 

"O terreno foi usado pela Feira Popular, o antigo parque de diversões de Lisboa, e é detido pela Câmara Municipal de Lisboa", indicam as informações da hasta pública.

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