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Terrenos da Feira Popular têm hipoteca judicial de um milhão

A EPUL foi condenada pelo Tribunal do Trabalho de Lisboa a pagar um milhão de euros a um funcionário despedido ilegalmente. Com a extinção da empresa em 2013, a autarquia lisboeta ficou com o encargo. A promessa é de que o problema esteja resolvido nos próximos dias.

Bruno Simões/Negócios
Negócios 20 de Agosto de 2015 às 09:43
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Os terrenos da antiga Feira Popular de Lisboa, na zona de Entrecampos, têm uma hipoteca judicial de aproximadamente um milhão de euros, avança o Diário Económico desta quinta-feira, 20 de Agosto.

A informação predial do terreno mostra que existe uma garantia de pagamento que a EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) – extinta em 2013 – foi condenada a pagar pelo Tribunal do Trabalho de Lisboa. A garantia recai agora sobre a Câmara Municipal de Lisboa e, especificamente, sobre os terrenos da antiga Feira Popular, concretiza a publicação.


O caso remota a 2007, quando a EPUL terá dispensado um funcionário que recorreu aos tribunais alegando despedimento ilícito. A instância acabou por dar razão ao antigo trabalhador.


A Câmara Municipal de Lisboa tem marcada para Outubro a hasta pública dos terrenos, avaliados acima dos 135 milhões de euros. Chineses e americanos estão na corrida.


A referida hipoteca judicial não impede a realização da hasta pública, mas a autarquia terá de resolver a questão até à celebração do contrato definitivo, concretiza o Diário Económico.


Fonte oficial da Câmara Municipal de Lisboa garantiu ao jornal que o assunto ficará resolvido nos próximos dias.

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