Notícia
Trabalhadores da refinaria de Matosinhos vão "enfrentar" despedimento coletivo
A Galp decidiu concentrar as suas operações de refinação e desenvolvimentos futuros no complexo de Sines e descontinuar a refinação em Matosinhos, dando início a um despedimento coletivo de cerca de 150 trabalhadores.
07 de Junho de 2021 às 22:46
Os trabalhadores da refinaria de Matosinhos garantiram hoje que vão lutar "até ao fim" pelos postos de trabalho e "enfrentar" o despedimento coletivo, decidido pela Galp, depois de concentrar a operação em Sines, disse à Lusa um dirigente sindical.
"Fomos [comissão de trabalhadores] mandatados para levar a cabo qualquer iniciativa na defesa intransigente dos postos de trabalho", revelou à Lusa o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente (SITE) do Norte e da comissão de trabalhadores, Telmo Silva.
O sindicalista falava no final de um plenário de trabalhadores que decorreu hoje nas instalações da refinaria em Matosinhos, no distrito do Porto.
A Galp decidiu concentrar as suas operações de refinação e desenvolvimentos futuros no complexo de Sines e descontinuar a refinação em Matosinhos, dando início a um despedimento coletivo de cerca de 150 trabalhadores.
A petrolífera justificou a "decisão complexa" de encerramento da refinaria de Matosinhos com base numa avaliação do contexto europeu e mundial da refinação, bem como nos desafios de sustentabilidade, a que se juntaram as características das instalações.
"Querem tirar-nos tudo, mas nós não baixamos os braços e vamos continuar a lutar até ser possível", garantiu Telmo Silva.
O sindicalista contou que, na semana passada, terminaram as conversas com o Ministério do Trabalho, onde ficou claro que a "intenção" da Galp é o despedimento coletivo.
"Ao fim de quatro reuniões, a empresa mostrou nunca querer negociar, rejeitando todas as soluções apresentadas", vincou.
Telmo Silva adiantou que, na terça-feira, vão reunir-se com o ministro do Ambiente, em Lisboa, para exigirem uma solução para os trabalhadores.
A decisão de encerramento da refinaria da Galp em Matosinhos, tomada em 2020, permitiu à petrolífera focar-se na conversão gradual de Sines num centro de energia verde, defendeu o presidente executivo da empresa, no início deste mês.
"A nossa decisão de fechar [a refinaria de] Matosinhos [...] permitiu-nos focar na conversão gradual de Sines num parque de energia verde", apontou o presidente executivo da Galp, Andy Brown, que falava na apresentação virtual do plano estratégico da empresa, a 02 de junho.
No final de abril, a Galp desligou a última unidade de produção da refinaria de Matosinhos, distrito do Porto, na sequência da decisão de concentrar as operações em Sines, disse à Lusa, em 6 de maio, o administrador da petrolífera Carlos Silva.
A Galp pretende transformar gradualmente a refinaria de Sines, no distrito de Setúbal, "num centro de energia verde", um projeto que será alavancado no acesso ao hidrogénio verde, anunciou ao mercado a petrolífera.
"Fomos [comissão de trabalhadores] mandatados para levar a cabo qualquer iniciativa na defesa intransigente dos postos de trabalho", revelou à Lusa o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente (SITE) do Norte e da comissão de trabalhadores, Telmo Silva.
A Galp decidiu concentrar as suas operações de refinação e desenvolvimentos futuros no complexo de Sines e descontinuar a refinação em Matosinhos, dando início a um despedimento coletivo de cerca de 150 trabalhadores.
A petrolífera justificou a "decisão complexa" de encerramento da refinaria de Matosinhos com base numa avaliação do contexto europeu e mundial da refinação, bem como nos desafios de sustentabilidade, a que se juntaram as características das instalações.
"Querem tirar-nos tudo, mas nós não baixamos os braços e vamos continuar a lutar até ser possível", garantiu Telmo Silva.
O sindicalista contou que, na semana passada, terminaram as conversas com o Ministério do Trabalho, onde ficou claro que a "intenção" da Galp é o despedimento coletivo.
"Ao fim de quatro reuniões, a empresa mostrou nunca querer negociar, rejeitando todas as soluções apresentadas", vincou.
Telmo Silva adiantou que, na terça-feira, vão reunir-se com o ministro do Ambiente, em Lisboa, para exigirem uma solução para os trabalhadores.
A decisão de encerramento da refinaria da Galp em Matosinhos, tomada em 2020, permitiu à petrolífera focar-se na conversão gradual de Sines num centro de energia verde, defendeu o presidente executivo da empresa, no início deste mês.
"A nossa decisão de fechar [a refinaria de] Matosinhos [...] permitiu-nos focar na conversão gradual de Sines num parque de energia verde", apontou o presidente executivo da Galp, Andy Brown, que falava na apresentação virtual do plano estratégico da empresa, a 02 de junho.
No final de abril, a Galp desligou a última unidade de produção da refinaria de Matosinhos, distrito do Porto, na sequência da decisão de concentrar as operações em Sines, disse à Lusa, em 6 de maio, o administrador da petrolífera Carlos Silva.
A Galp pretende transformar gradualmente a refinaria de Sines, no distrito de Setúbal, "num centro de energia verde", um projeto que será alavancado no acesso ao hidrogénio verde, anunciou ao mercado a petrolífera.