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Galp recusou pagar formação do IEFP a trabalhadores de Matosinhos

O IEFP propôs à empresa um um programa de formação de ativos. Em contrapartida, a empresa devia manter "o vínculo" laboral e continuar "a assegurar a remuneração" dos trabalhadores.

Os planos para a refinaria Matosinhos, que vai encerrar este ano, serão decididos pelo novo CEO.
Estela Silva/Lusa
21 de Setembro de 2021 às 09:13
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O Instituto de Formação Profissional (IEFP) propôs à Galp uma formação elaborada "à medida", para atrasar o despedimento de cerca de 140 trabalhadores da refinaria de Matosinhos. A formação seria paga pela empresa, que recusou a proposta, indica esta manhã o jornal Público.

O IEFP apresentou "um programa de formação de ativos empregados à medida dos perfis de cada um dos trabalhadores". Em contrapartida, a empresa devia manter "o vínculo" laboral e continuar "a assegurar a remuneração" dos empregados. A proposta foi apresentada em julho, na última reunião de negociações entre a comissão de trabalhadores, a administração da Galp e representantes da Direcção-geral do Emprego e das Relações Laborais (DGERT ) e do IEFP.

A empresa desligou a última unidade de produção da refinaria de Matosinhos em 30 de abril, preferindo concentrar as operações em Sines. O despedimento coletivo dos trabalhadores foi oficializado a 15 de setembro. A decisão foi tomada no final do ano passado, já que desde outubro que a produção de gasolina e gasólio estava suspensa e o terminal oceânico onde se faziam as descargas desativado.
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