Notícia
Costa aponta fecho da refinaria de Matosinhos como exemplo dos desafios ambientais
"Portugal orgulha-se de ser indicado pela Comissão Europeia como o país que está em melhores condições para alcançar os objetivos de 55% ao nível da redução de emissões, mas isso tem custos. Neste concelho de Matosinhos, acaba de encerrar uma refinaria. Foi um enorme ganho para a redução das emissões, mas, também, um enorme problema pela necessidade de garantir emprego e todos aqueles que aqui trabalhavam", salientou António Costa.
06 de Maio de 2021 às 22:36
O primeiro-ministro apontou hoje o fecho da refinaria de Matosinhos como um exemplo dos desafios que se colocam no domínio ambiental e que exigem um pilar social forte na Europa para a criação de oportunidades de emprego.
António Costa defendeu esta posição no encerramento de uma conferência promovida pelo Grupo dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu, em Matosinhos, intitulada de "Gotemburgo ao Porto - o caminho para uma Europa Social, e que contou também com a presença do primeiro-ministro sueco, Stefan Loven.
"A União Europeia quer uma reconstrução assente na dupla transição digital e climática, mas não podemos ignorar que, para essas transições terem sucesso, é fundamental um sólido pilar social que invista na formação das pessoas, na ciência e na inovação e que garanta uma proteção social sólida para que ninguém fique para trás", declarou.
De acordo com o líder do executivo, estas duas transições climática e digital apresentam "riscos", a começar pelo aumento da automação, que liberta trabalhadores das tarefas rotineiras que as máquinas podem substituir.
"Portugal orgulha-se de ser indicado pela Comissão Europeia como o país que está em melhores condições para alcançar os objetivos de 55% ao nível da redução de emissões, mas isso tem custos. Neste concelho de Matosinhos, acaba de encerrar uma refinaria. Foi um enorme ganho para a redução das emissões, mas, também, um enorme problema pela necessidade de garantir emprego e todos aqueles que aqui trabalhavam", salientou.
Para António Costa, estes trabalhadores "têm de possuir a oportunidade de transitarem para novos empregos". "O pilar social da formação, do emprego e do combate à pobreza é absolutamente essencial", reforçou.
Na sua intervenção, o primeiro-ministro de Portugal, país que preside ao Conselho da União Europeia até junho, considerou que a cimeira social, no sexta-feira, no Porto, "poderá ser assinalada por um momento histórico, com a celebração pela primeira vez de um acordo tripartido à escala europeia, juntando sindicatos, associações representativas das empresas e da sociedade civil".
"Um acordo que também será assinado pelos responsáveis das instituições europeias, marcando o Compromisso do Porto sobre a execução do pilar social. Espero que no sábado o Conselho Europeu aprove também o endosso político do plano de ação apresentado pelo comissário Nicolas Schmit", disse.
Neste contexto, o secretário-geral do PS defendeu que a sua família política "tem bons motivos para estar orgulhosa do que já se alcançou". "Temos os princípios, um plano de ação, vamos ter um apoio social assinado e um compromisso de execução em relação ao plano de ação. Depois, ficamos com a estrada aberta para a execução do plano de ação", advogou.
No seu discurso, António Costa procurou ainda evidenciar a importância de propostas já apresentadas no domínio da transparência salarial, tendo em vista o combate às diferenças salariais de género, assim como as iniciativas em matéria de conciliação entre a vida familiar e profissional. "O plano de ação é essencial para termos sucesso nas grandes políticas que a União Europeia", acrescentou.
António Costa defendeu esta posição no encerramento de uma conferência promovida pelo Grupo dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu, em Matosinhos, intitulada de "Gotemburgo ao Porto - o caminho para uma Europa Social, e que contou também com a presença do primeiro-ministro sueco, Stefan Loven.
De acordo com o líder do executivo, estas duas transições climática e digital apresentam "riscos", a começar pelo aumento da automação, que liberta trabalhadores das tarefas rotineiras que as máquinas podem substituir.
"Portugal orgulha-se de ser indicado pela Comissão Europeia como o país que está em melhores condições para alcançar os objetivos de 55% ao nível da redução de emissões, mas isso tem custos. Neste concelho de Matosinhos, acaba de encerrar uma refinaria. Foi um enorme ganho para a redução das emissões, mas, também, um enorme problema pela necessidade de garantir emprego e todos aqueles que aqui trabalhavam", salientou.
Para António Costa, estes trabalhadores "têm de possuir a oportunidade de transitarem para novos empregos". "O pilar social da formação, do emprego e do combate à pobreza é absolutamente essencial", reforçou.
Na sua intervenção, o primeiro-ministro de Portugal, país que preside ao Conselho da União Europeia até junho, considerou que a cimeira social, no sexta-feira, no Porto, "poderá ser assinalada por um momento histórico, com a celebração pela primeira vez de um acordo tripartido à escala europeia, juntando sindicatos, associações representativas das empresas e da sociedade civil".
"Um acordo que também será assinado pelos responsáveis das instituições europeias, marcando o Compromisso do Porto sobre a execução do pilar social. Espero que no sábado o Conselho Europeu aprove também o endosso político do plano de ação apresentado pelo comissário Nicolas Schmit", disse.
Neste contexto, o secretário-geral do PS defendeu que a sua família política "tem bons motivos para estar orgulhosa do que já se alcançou". "Temos os princípios, um plano de ação, vamos ter um apoio social assinado e um compromisso de execução em relação ao plano de ação. Depois, ficamos com a estrada aberta para a execução do plano de ação", advogou.
No seu discurso, António Costa procurou ainda evidenciar a importância de propostas já apresentadas no domínio da transparência salarial, tendo em vista o combate às diferenças salariais de género, assim como as iniciativas em matéria de conciliação entre a vida familiar e profissional. "O plano de ação é essencial para termos sucesso nas grandes políticas que a União Europeia", acrescentou.