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REN conclui compra de activos de gás à Galp

O negócio entre a REN e a Galp foi anunciado em Julho do ano passado, tendo recebido a luz verde por parte da Autoridade da Concorrência já em Janeiro deste ano.

O Haitong avalia as acções da REN em 3,20 euros, o que implica um potencial de valorização 20%. A recomendação é de comprar.

A empresa que gere a rede energética em Portugal continua a transaccionar em bolsa a desconto face às suas congéneres, refere o Haitong, que destaca a avaliação “atractiva” da REN, que paga um “dividendo seguro”.

O banco de investimento assinala que o desconto da REN face às congéneres alargou-se em 2014 e permanece perto de máximos históricos ao nível do rácio EV/EBITDA. O Haitong  destaca que está prestes a chegar à maturidade uma obrigação com custos elevados, pelo que a descida dos custos financeiros deverá contribuir para um crescimento acima de 10% nos lucros em 2017. “Actualmente, o maior risco que vemos na REN é o alargamento da taxa extraordinária sobre os activos energéticos”, refere o “research”.
Miguel Baltazar
15 de Maio de 2015 às 16:01
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A REN já concluiu o negócio anunciado no Verão passado, para comprar à Galp duas cavernas de armazenamento subterrâneo de gás natural, num negócio de 71,7 milhões de euros. Com esta compra a empresa liderada por Rodrigo Costa passa a controlar todos os activos de armazenamento subterrâneo de gás.

 

Dez meses depois de ter sido anunciado o negócio com a Galp para comprar duas cavernas, localizadas no parque do Carriço, na região Centro do País, a REN conseguiu finalmente concluir a aquisição esta quinta-feira, confirmou a empresa no dia em que realização a apresentação do seu plano estratégico para o período de 2015-2018.

 

"Operamos todas as operações de transmissão de tubos em Portugal e todas as cavernas de armazenamento", confirmou João Faria Conceição, administrador da REN. 

 

De acordo com a informação divulgada em Julho, altura em que a operação foi comunicada ao mercado, a REN acordou pagar à Galp 71,7 milhões de euros, ficando ainda com parte da concessão que a petrolífera tinha no parque do Carriço. Naquela que é a única infra-estrutura de armazenagem subterrânea de gás natural em Portugal, a Galp explorava duas cavernas de gás e tinha direitos para construir outras duas.

 

Com o negócio, "a REN fica com direito para construir mais duas cavernas e a REN já tinha direito para construir pelo menos mais uma", explicou João Faria Conceição.

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