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BPI eleva avaliação da REN para 3,20 euros
O BPI reviu as estimativas para a REN, tendo concluído a revisão com um aumento do preço-alvo para 3,20 euros, o que confere às acções um potencial de subida superior a 19%.
O BPI reviu a avaliação da REN de 3,00 para 3,20 euros, o que confere às acções da empresa liderada por Rodrigo Costa um potencial de subida de 19,4% face ao actual valor das acções em bolsa (2,68 euros). A recomendação foi assim mantida em "comprar", revela a casa de investimento numa nota a que o Negócios teve acesso.
Os analistas do BPI revelam que reviram as estimativas para a empresa, tendo cortado as estimativas para o EBITDA em 7% e as previsões de lucros em 16%, depois a uma previsão de menor retorno dos activos, essencialmente devido à queda dos juros e aos atrasos na expansão internacional.
A contribuir de forma positiva para a avaliação está a redução do desconto de 10%, relacionado com a liquidez das acções, que a casa de investimento tinha sobre a avaliação da REN. Os analistas explicam que a ausência deste desconto na avaliação está relacionado com o facto dos volumes negociados estarem actualmente, "consistentemente acima dos dois milhões por dia."
A casa de investimento realça que "a melhoria do acesso a financiamento e uma potencial expansão internacional devem continuar a apoiar a acção." Do lado oposto, e a travar o entusiasmo estão questões como o "ambiente macroeconómico, incerteza regulatória" e se a contribuição extraordinária sobre a energia foi alargada até 2020, a avaliação da REN deverá ser de 3,00 euros, realça a mesma fonte.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.