Notícia
Preços grossistas da eletricidade caem 56,2% no primeiro semestre em Portugal
A APREN sublinha que Portugal está a usar cada vez menos fontes poluentes para produzir eletricidade, já que no primeiro semestre de 2024 a produção de energia elétrica com origem em fontes fósseis diminuiu quase um terço em relação aos valores registados no mesmo período de 2023.
No primeiro semestre do ano, o preço médio horário registado no Mercado Ibérico de Eletricidade (Mibel) em Portugal foi de 39,3 euros por MWh, o que representa uma redução de 56,2% face ao período homólogo do ano passado, revelam os dados mais recentes da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN). Durante este período, entre janeiro e junho, foram registadas 1.620 horas não consecutivas em que a geração renovável foi suficiente para suprir o consumo de eletricidade de Portugal Continental.
Em Espanha, o preço médio da energia elétrica nos mercados grossistas no primeiro semestre do ano foi ligeiramente mais baixo, nos 39,1 euros por MWh, e mais alto em muitos outros países, 47 euros/MWh em França, 93,3 euros por MWh em Itália, 67,6 euros/MWh na Alemanha, 66,9 euros/MWh na Áustria, 63 euros/MWh na Dinamarca e 47,2 euros/MWh na Noruega.
O boletim da APREN refere também que Portugal está a usar cada vez menos fontes poluentes para produzir eletricidade, já que no primeiro semestre de 2024 a produção de energia elétrica com origem em fontes fósseis diminuiu quase um terço em relação aos valores registados no mesmo período de 2023.
Esta descida é justificada, diz a APREN, por uma redução na produção energética a partir de gás natural, que caiu 26,1 pontos percentuais em junho, passando de 879 GWh neste mês de 2023 para apenas 24 GWh em igual período de 2024. No mês passado, Portugal produziu assim menos 15,7% de eletricidade, face ao período homólogo. Adicionalmente, registou-se um elevado valor de importações de 39%, equivalendo ao remanescente do consumo elétrico.
O boletim indica ainda que, entre os dias 1 e 30 de junho de 2024 a incorporação de energia renovável atingiu 83,4% (+26,2 p.p. face a junho de 2023), totalizando 2.262 GWh dos 2.771 GWh produzidos no mês. Portugal ficou assim na quarta posição de entre os países com maior incorporação renovável na Europa, ficando apenas atrás da Noruega, Áustria e Dinamarca, que obtiveram 98,9%, 84,5% e 83,7% respetivamente.
"No acumulado dos meses de janeiro a junho de 2024, verificou-se uma descida acentuada da produção de eletricidade fóssil, especialmente de gás natural, que passou a representar quase um terço do registado no ano passado. Este desempenho notável reflete o avanço contínuo do país rumo à sustentabilidade energética" destaca Pedro Amaral Jorge, presidente da APREN.
Nestes seis meses, as renováveis representaram 84,1% (+13%) da eletricidade produzida em Portugal: 40,4% hídrica, 28,6% eólica, 8,7% solar e 6,4% biomassa. Já a bombagem disse respeito a 7,6%. A energia fóssil ficou-se pelos 8,2%: 4,7% gás natural e 3,5% cogeração fóssil.
Em Espanha, o preço médio da energia elétrica nos mercados grossistas no primeiro semestre do ano foi ligeiramente mais baixo, nos 39,1 euros por MWh, e mais alto em muitos outros países, 47 euros/MWh em França, 93,3 euros por MWh em Itália, 67,6 euros/MWh na Alemanha, 66,9 euros/MWh na Áustria, 63 euros/MWh na Dinamarca e 47,2 euros/MWh na Noruega.
Esta descida é justificada, diz a APREN, por uma redução na produção energética a partir de gás natural, que caiu 26,1 pontos percentuais em junho, passando de 879 GWh neste mês de 2023 para apenas 24 GWh em igual período de 2024. No mês passado, Portugal produziu assim menos 15,7% de eletricidade, face ao período homólogo. Adicionalmente, registou-se um elevado valor de importações de 39%, equivalendo ao remanescente do consumo elétrico.
O boletim indica ainda que, entre os dias 1 e 30 de junho de 2024 a incorporação de energia renovável atingiu 83,4% (+26,2 p.p. face a junho de 2023), totalizando 2.262 GWh dos 2.771 GWh produzidos no mês. Portugal ficou assim na quarta posição de entre os países com maior incorporação renovável na Europa, ficando apenas atrás da Noruega, Áustria e Dinamarca, que obtiveram 98,9%, 84,5% e 83,7% respetivamente.
"No acumulado dos meses de janeiro a junho de 2024, verificou-se uma descida acentuada da produção de eletricidade fóssil, especialmente de gás natural, que passou a representar quase um terço do registado no ano passado. Este desempenho notável reflete o avanço contínuo do país rumo à sustentabilidade energética" destaca Pedro Amaral Jorge, presidente da APREN.
Nestes seis meses, as renováveis representaram 84,1% (+13%) da eletricidade produzida em Portugal: 40,4% hídrica, 28,6% eólica, 8,7% solar e 6,4% biomassa. Já a bombagem disse respeito a 7,6%. A energia fóssil ficou-se pelos 8,2%: 4,7% gás natural e 3,5% cogeração fóssil.