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Mexia: "Não faz sentido ter um imposto sobre o investimento"

A EDP volta a defender o fim da taxa extraordinária sobre o sector da energia que em 2015 custou 62 milhões à empresa.

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03 de Março de 2016 às 18:51
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António Mexia voltou a defender o fim da contribuição extraordinária sobre o sector energético (CESE). A taxa custou 62 milhões à EDP em 2015 e vai voltar a ser cobrada na sua totalidade este ano depois de o Governo anterior ter prometido começar a reduzir a taxa.

 

"Não faz sentido ter um imposto sobre o investimento. Recai só num único sector", disse o presidente executivo da EDP esta quinta-feira, 3 de Março, durante a apresentação dos resultados anuais.

 

"Era para ser temporário e o temporário não se pode tornar definitivo", afirmou. "As melhores práticas não são estas. Houve um tempo de aprendizagem, de esforço, e devem-se abandonar as medidas excepcionais".

 

O gestor sublinhou que a CESE "penaliza o investimento em Portugal" devido ao "seu carácter discriminatório". Garantiu que a posição da companhia foi "construtiva" e que "medidas excepcionais que entraram em conjunto devem sair em conjunto".

 

António Mexia sublinhou que a EDP é o "maior investidor em Portugal", com o investimento no país a chegar aos 700 milhões de euros em 2015.

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