Notícia
EDP espera obter lucros de 900 milhões este ano
Os lucros da companhia liderada por António Mexia deverão recuar 1,4% este ano, assim como o investimento, que vai descer 400 milhões, devido à conclusão de duas barragens em Portugal.
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Os lucros da EDP deverão novamente ficar abaixo dos milhões de euros este ano. Isto depois de terem ficado abaixo dos mil milhões em 2015 pela primeira vez desde 2008.
A estimativa foi apresentada pela empresa esta sexta-feira, 4 de Março, numa chamada telefónica com analistas, e implica um recuo de 1,4% no lucro face a 2015. No total, foram sete anos de lucros acima dos mil milhões de euros, uma série vencedora que atingiu o seu ponto máximo em 2011 quando registou um resultado líquido de 1.125 milhões de euros.
Na chamada, António Mexia sublinhou que o lucro para este ano vai ser conseguido sem itens não recorrentes, ou seja, sem o impacto extraordinário de medidas, como aconteceu em 2014, com a venda da EDP Ásia por mais de 180 milhões.
A explicar esta queda está a conclusão da construção de duas barragens até ao final de 2016: Venda nova III e Foz Tua. Já as barragens de Salamonde II e do Baixo Sabor vão entrar em operação durante o primeiro semestre de 2016.
Simultaneamente, a pesar menos nos resultados da empresa vai estar o recuo de 20 pontos base no custo médio da dívida para 4,5%.
A dívida deverá recuar este ano para 16.500 milhões de euros, com a ajuda de 500 milhões de euros obtidos em Janeiro na energia eólica nos Estados Unidos. A companhia registou um crescimento de 2% da dívida em 2015 para 17.400 milhões, penalizada pelo impacto da central termoeléctrica de Pecém I no Brasil.
Nas energias renováveis, a EDP espera também concluir 600 megawatts de potência nos Estados Unidos, centrais eólicas com contratos de longo prazo. Já no México, a companhia espera concluir a primeira central eólica, assim como no Brasil, onde deverá concluir duas centrais eólicas.
A estimativa foi apresentada pela empresa esta sexta-feira, 4 de Março, numa chamada telefónica com analistas, e implica um recuo de 1,4% no lucro face a 2015. No total, foram sete anos de lucros acima dos mil milhões de euros, uma série vencedora que atingiu o seu ponto máximo em 2011 quando registou um resultado líquido de 1.125 milhões de euros.
Ao mesmo tempo, anunciou que o investimento este ano vai descer para 1.300 milhões de euros, menos 400 milhões face ao ano passado.
A explicar esta queda está a conclusão da construção de duas barragens até ao final de 2016: Venda nova III e Foz Tua. Já as barragens de Salamonde II e do Baixo Sabor vão entrar em operação durante o primeiro semestre de 2016.
Simultaneamente, a pesar menos nos resultados da empresa vai estar o recuo de 20 pontos base no custo médio da dívida para 4,5%.
A dívida deverá recuar este ano para 16.500 milhões de euros, com a ajuda de 500 milhões de euros obtidos em Janeiro na energia eólica nos Estados Unidos. A companhia registou um crescimento de 2% da dívida em 2015 para 17.400 milhões, penalizada pelo impacto da central termoeléctrica de Pecém I no Brasil.
Nas energias renováveis, a EDP espera também concluir 600 megawatts de potência nos Estados Unidos, centrais eólicas com contratos de longo prazo. Já no México, a companhia espera concluir a primeira central eólica, assim como no Brasil, onde deverá concluir duas centrais eólicas.