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Mexia admite vender barragens em Portugal e Espanha

A EDP vai investir 300 milhões de euros por ano em redes em Portugal até 2022 e 20O milhões em renováveis, incluindo os leilões solares.

12 de Março de 2019 às 15:11
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O presidente executivo da EDP, António Mexia, revelou que a venda de barragens pode estar em cima da mesa no âmbito do plano estratégico entre 2019-2022.

"A nossa prioridade é reduzir a exposição a ativos em regime de mercado", sublinhou o gestor na conferência de imprensa que está a decorrer em Londres.

 

O plano prevê a venda de centrais térmicas em Portugal e Espanha, mas a alienação de barragens também está em cima da mesa. O objetivo com a venda destes ativos é encaixar 2 mil milhões de euros. Se serão unidades em Portugal ou Espanha ou em ambos os mercados, é "algo que será definido". "Até ao final do ano haverá um caminho claro sobre isso".

 

Na conferência de imprensa, a elétrica revelou ainda que dos 12 mil milhões de euros de investimento previstos até 2022 cerca de 300 milhões por ano serão em redes de distribuição em Portugal e 200 milhões em renováveis, onde estão incluídos os leilões solares que o Governo português vai lançar este ano.

 

A EDP apresentou esta terça-feira a atualização do plano estratégico de 2019 até 2022 que prevê um investimento total de 12 mil milhões de euros e a redução da dívida em 2 mil milhões.

PRINCIPAIS METAS DO PLANO ESTRATÉGICO DA EDP

 

Lucros – Mais de mil milhões de euros em 2022, o que representa crescimento médio anual de 7%

 

EBITDA – Mais de 4 mil milhões de euros em 2022, o que representa crescimento médio anual de 5%

 

Investimento – 2,9 mil milhões de euros por ano até 2022, o que representa um crescimento de 60% face à meta anterior (1,8 mil milhões de euros). Em termos brutos representa um investimento de cerca de 12 mil milhões de euros até 2022

 

Desinvestimento – 4 mil milhões de euros em rotação de ativos e 2 mil milhões de euros em vendas de ativos (centrais térmicas na Península Ibérica)

 

Poupança de custos – 300 milhões de euros por ano

 

Dívida líquida – 11,5 mil milhões de euros em 2022, o que representa uma redução face aos 13,5 mil milhões de euros de 2018

  

Peso do endividamento – Dívida líquida inferior a 3 vezes o EBITDA, o que compara com um rácio de 4 vezes em 2018

 

Dividendos – 3 mil milhões de euros até 2012, com um dividendo mínimo de 19 cêntimos por ação um payout (percentagem dos lucros entregue aos acionistas) entre 75% e 85%.

 

Renováveis – As renováveis são a grande aposta da EDP. Representam 75% do plano de investimentos da empresa. 65% do EBITDA gerado em 2022 virá das renováveis, o que segundo a EDP coloca a empresa no segundo lugar a nível europeu.

 

Estados Unidos – A maior fatia dos investimentos que a EDP pretende efetuar são nos Estados Unidos. Dos 5 mil milhões de euros de investimento líquido que a EDP vai efetuar até 2022, 40% serão aplicados na maior economia do mundo. 30% têm como destino a Europa e 30% o Brasil e Peru.

 

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