Notícia
Governo chinês detecta falhas nas contas da barragem da China Three Gorges
O Governo chinês detectou falhas no projecto de construção de uma das turbinas na barragem das Três Gargantas. O accionista da EDP garante que "todos os problemas detectados na auditoria já foram concluídos ou rectificados".
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O Governo chinês voltou a detectar problemas nas contas da barragem das Três Gargantas, detida pelo maior accionista da EDP.
Desde o início da sua construção em 1992, que o Tribunal de Contas chinês realizou 21 vistorias às contas de uma das maiores barragens do mundo que custou 52 mil milhões de euros.
E em nova auditoria o National Audit Office detectou falhas na ordem dos dois mil milhões de yuans (280 milhões de euros) no projecto de construção de uma das turbinas na barragem que ascendeu aos 7,1 mil milhões de yuans (mil milhões de euros).
A notícia é avançada pela agência Reuters esta quinta-feira, 10 de Setembro.
Alguns dos principais problemas prendem-se com os elevados valores dispendidos na compra de equipamento para o projecto. O National Audit Office também deixa críticas à gestão relaxada das obras.
A Three Gorges Corporation, a dona da barragem, declarou que está "proactivamente a organizar rectificações" e que está a "dar um grande grau de importância aos problemas apontados na auditoria".
"No presente todos os problemas detectados pela auditoria já foram concluídos ou rectificados", garantiu o maior accionista da EDP citado pela Reuters.
O Governo chinês volta assim a dar destaque aos problemas na gestão da barragem depois de no ano passado um relatório ter revelado a existência de corrupção e de nepotismo na empresa.
Este relatório foi responsável pela saída do anterior presidente da China Three Gorges. Cao Guanjing (na foto) foi afastado da liderança da empresa após a investigação do Governo aos gastos excessivos de alguns dos gestores da empresa.
Entre as práticas que tinham lugar na empresa está o favorecimentos de familiares e amigos dos gestores da empresa na adjudicação de contratos de construção. Também foi detectado o gasto excessivo por parte de alguns gestores na aquisição de apartamentos e automóveis.
Para a liderança da CTG entrou Lu Chun. Já Cao Guanjing foi nomeado vice-governador da província de Hubei, tendo negado mais tarde que tenha havido qualquer relação entre o relatório do Governo chinês e a sua saída.
Desde o início da sua construção em 1992, que o Tribunal de Contas chinês realizou 21 vistorias às contas de uma das maiores barragens do mundo que custou 52 mil milhões de euros.
A notícia é avançada pela agência Reuters esta quinta-feira, 10 de Setembro.
Alguns dos principais problemas prendem-se com os elevados valores dispendidos na compra de equipamento para o projecto. O National Audit Office também deixa críticas à gestão relaxada das obras.
A Three Gorges Corporation, a dona da barragem, declarou que está "proactivamente a organizar rectificações" e que está a "dar um grande grau de importância aos problemas apontados na auditoria".
"No presente todos os problemas detectados pela auditoria já foram concluídos ou rectificados", garantiu o maior accionista da EDP citado pela Reuters.
O Governo chinês volta assim a dar destaque aos problemas na gestão da barragem depois de no ano passado um relatório ter revelado a existência de corrupção e de nepotismo na empresa.
Este relatório foi responsável pela saída do anterior presidente da China Three Gorges. Cao Guanjing (na foto) foi afastado da liderança da empresa após a investigação do Governo aos gastos excessivos de alguns dos gestores da empresa.
Entre as práticas que tinham lugar na empresa está o favorecimentos de familiares e amigos dos gestores da empresa na adjudicação de contratos de construção. Também foi detectado o gasto excessivo por parte de alguns gestores na aquisição de apartamentos e automóveis.
Para a liderança da CTG entrou Lu Chun. Já Cao Guanjing foi nomeado vice-governador da província de Hubei, tendo negado mais tarde que tenha havido qualquer relação entre o relatório do Governo chinês e a sua saída.
