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Galp mantém variações positivas na produção e refinação mas perde no gás e electricidade

A petrolífera portuguesa conseguiu produzir mais petróleo no segundo trimestre de 2015, com a ajuda do Brasil. A refinação melhorou já que a comparação é feita com um período em que Sines esteve parada.

1039 – Galp Energia – A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva surge na posição 1.039 da lista, sendo a segunda maior cotada portuguesa. Perdeu 195 posições face ao “ranking” de 2014.
Bloomberg
13 de Julho de 2015 às 07:41
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Produziu mais petróleo, processou mais matéria-prima mas a venda de gás natural não apresentou uma tendência tão positiva. Assim foi o segundo trimestre da Galp Energia, de acordo com os dados previsionais do segundo trimestre da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva (o chamado ‘trading update’), que servem de barómetro para os resultados que serão apresentados a 27 de Julho.

 

Em suma, a empresa portuguesa apresentou, no segundo trimestre de 2015, uma tendência positiva nas áreas de Exploração e Produção e também de Refinação e Distribuição. Contudo, tal como já havia ocorrido nos primeiros três meses do ano, o sector de Gás e Electricidade sentiu uma evolução mista, que é sobretudo negativa na comparação com o trimestre anterior. 

 

A companhia sob o comando de Carlos Gomes da Silva conseguiu registar uma produção média "working interest" (a produção bruta de matéria-prima, sobretudo petróleo, que inclui todos os custos decorrentes das operações, como os impostos) de 43,8 mil barris de petróleo por dia entre Abril e Junho, uma subida de 70,6% em relação ao mesmo período do ano passado. É um ganho trimestral de 5,7%.

 

A produção média "net entitlement" (a produção obtida depois de pagos todos os custos associados a concessões, que é a que tem impacto nas contas da petrolífera) foi de 40,9 mil barris de petróleo por dia, mais 86,6% que entre Março e Junho de 2014, segundo o comunicado divulgado através do site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O Brasil é o mercado que tem ajudado mais a produção da empresa.

 

No campo da Refinação e Distribuição, os números apresentados pela Galp Energia também foram positivos, sobretudo no que diz respeito à comparação homóloga: e aqui há uma justificação clara – há um ano, a refinaria de Sines esteve parada para manutenção. Assim, foram processados 29.800 barris de matéria-prima, mais 46,3% que no segundo trimestre do ano passado e mais 13,8% que nos primeiros três meses de 2015. As vendas de produtos petrolíferos subiram no segundo trimestre tanto segundo uma análise homóloga como em cadeia. 

 

Já na área de Gas e Power (gás natural e electricidade), a tendência da operação foi mista. Quando comparada com o período homólogo, houve uma subida das vendas, registando-se uma queda na comparação com o primeiro trimestre. Já nos primeiros três meses do ano, esta tinha sido a área da Galp em que havia um sinal menos à frente das variações.

 

Houve um ganho de 2,3% das vendas totais de gás natural em relação ao segundo trimestre de 2014, ajudado pela comercialização com clientes directos (+12,9%) já que a venda de gás natural nos mercados internacionais (o designado "trading") caiu (-6,1%). As vendas caíram 14,8% face ao primeiro trimestre, aqui com comportamentos negativos tanto nos clientes directos como nas vendas internacionais. 

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