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Galp avança com investimento no gás natural em Moçambique
Decisão final de investimento foi formalizada esta quinta-feira em Maputo, na presença do presidente moçambicano, Filipe Nyussi.
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A Galp tomou esta quinta-feira a decisão final de investir no projecto de gás natural liquefeito Coral Sul, na denominada Área 4, localizada na bacia Rovuma, em Moçambique.
A Galp tem uma participação de 10% neste consórcio que é liderado pelos italianos da Eni, com uma posição de 70%. Há ainda dois parceiros com 10% do capital, a Kogas, Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH).
O investimento total previsto para este projecto é de 7 mil milhões de dólares (6,2 mil milhões de euros), prevendo-se que o consórcio comece a produzir gás natural liquefeito em 2022. Para suportar este investimento, o consórcio formado pela Eni, Galp, Kogas e ENH garantiu o financiamento do projecto no valor de 5 mil milhões de dólares (4,4 mil milhões de euros) com um sindicato de agências de crédito à exportação e instituições financeiras internacionais.
A decisão final de investimento foi formalizada em Maputo, capital de Moçambique, durante uma cerimónia que contou com a presença do presidente da República daquele país, Filipe Nyussi. A Galp esteve representada ao mais alto nível através do seu CEO, Carlos Gomes da Silva.
Em comunicado enviado à CMVM a Galp sublinha que "a aprovação do projecto Coral Sul representa um importante marco para a Galp, no âmbito do objectivo estratégico de reduzir a intensidade carbónica do seu portefólio, bem como marca o primeiro passo de um plano de desenvolvimento mais abrangente da Área 4".
O consórcio já tinha assinado, em Outubro do ano passado, um acordo com a BP, a qual se comprometeu a comprar por um período de 20 anos a totalidade do gás natural liquefeito produzido em Coral Sul.
As acções da Galp encerraram a sessão desta quinta-feira a subir 0,4% para 13,78 euros.