Notícia
Projecto de gás da Galp em Moçambique obtém financiamento de 3,9 mil milhões
O projecto Coral Sul consiste na construção e operação de um navio-plataforma que tem capacidade para extrair gás natural do fundo do mar e que deverá começar a produzir em 2022.
O projecto de gás natural da Galp em Moçambique obteve um financiamento de 4.675 milhões de dólares (3.900 milhões de euros). O anúncio foi feito esta semana pela italiana Eni que detém 25% do consórcio, assim como a norte-americana Exxonmobil (25%). A Galp também faz parte deste consórcio (10%), a par da moçambicana Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (10%), da sul-coreana Kogas (10%) e da chinesa CNODC (20%).
O projecto Coral Sul consiste na construção e operação de um navio-plataforma, conhecido por FLNG, que tem capacidade para extrair gás natural do fundo do mar. Este navio depois processa o gás natural para um estado líquido (LNG) para que o gás seja transportado em navio para outros países.
Esta navio-plataforma vai ficar localizada na Área 4 na bacia de Rovuma em Moçambique. É de sublinhar que o país lusófono detém das maiores reservas mundiais de gás natural.
A entrada em funcionamento do navio-plataforma deverá triplicar a actual produção de gás natural da Galp, segundo contas da Bloomberg. O navio-plataforma vai ter capacidade para produzir 48,7 milhões de pés cúbicos por dia (3,3 milhões de toneladas por ano), o que contrasta com a actual capacidade da Galp para esta matéria-prima: 16 milhões de pés-cúbicos de gás natural liquefeito (LNG).
O presidente da Galp, Carlos Gomes da Silva, já previu que o projecto Coral Sul tenha o "primeiro gás em 2022". A plataforma vai ter capacidade para produzir por ano o correspondente ao consumo anual de gás natural em Portugal.
A Galp segue a valorizar 0,19% para 15,53 euros esta sexta-feira na bolsa de Lisboa.
O projecto Coral Sul consiste na construção e operação de um navio-plataforma, conhecido por FLNG, que tem capacidade para extrair gás natural do fundo do mar. Este navio depois processa o gás natural para um estado líquido (LNG) para que o gás seja transportado em navio para outros países.
A entrada em funcionamento do navio-plataforma deverá triplicar a actual produção de gás natural da Galp, segundo contas da Bloomberg. O navio-plataforma vai ter capacidade para produzir 48,7 milhões de pés cúbicos por dia (3,3 milhões de toneladas por ano), o que contrasta com a actual capacidade da Galp para esta matéria-prima: 16 milhões de pés-cúbicos de gás natural liquefeito (LNG).
O presidente da Galp, Carlos Gomes da Silva, já previu que o projecto Coral Sul tenha o "primeiro gás em 2022". A plataforma vai ter capacidade para produzir por ano o correspondente ao consumo anual de gás natural em Portugal.
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