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EUA e UE fecham acordo de fornecimento de gás
O acordo implica o envio, até ao final de 2022, de 15 mil milhões de metros cúbicos de gás. Já até 2030, estipula um fornecimento de 50 mil milhões de metros cúbicos.
Os Estados Unidos e a União Europeia anunciaram esta sexta-feira a celebração de um acordo de fornecimento de gás natural de Washington aos Estados membros para diminuir a dependência do bloco europeu da Rússia. O compromisso implica o envio, até ao final de 2022, de 15 mil milhões de metros cúbicos de gás. Já até 2030, o acordo estipula um fornecimento de 50 mil milhões de metros cúbicos, indica a Bloomberg.
O pacto, assinado esta quinta-feira pelo presidente dos EUA, Joe Biden, e pela líder da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, inclui ainda a criação de uma task force conjunta, contudo, é parco em detalhes sobre, por exemplo, que serão as empresas norte-americanas responsáveis pelos fornecimentos.
Nos últimos anos, a UE importou entre 14 e 18 mil milhões demetros cúbicos por ano da Rússia, com Moscovo a ser o principal fornecedor desta matéria-prima para o bloco europeu, responsável por uma fatia de cerca de 40% das importações totais. Neste momento, no panorama mundial, a Europa compete com a Ásia como os maiores compradores das já bastante limitadas reservas disponíveis de gás natural.
A task force acordada irá também trabalhar em soluções para reduzir a dependência do gás, em linha com os esforços tanto dos EUA como da UE para combater as alterações climáticas. O grupo irá ainda "trabalhar para garantir a segurança energética da Ucrânia da União Europeia, na preparação para o próximo inverno e apoiando o objetivo de Bruxelas de acabar com a sua dependência de combustíveis fósseis russos", indica a Casa Branca.
Mas o caminho não será fácil. À Bloomberg, um funcionário da União Europeia adiantou que as importações dos EUA vão demorar algum tempo a arrancar, com a Europa restringida pela sua atual capacidade de regaseificação, pelo reduzido número de terminais e interligações.
O acordo transatlântico surge antes de uma reunião em Berlim na próxima semana entre exportadores de gás americanos e compradores alemães do combustível da usina.
O pacto, assinado esta quinta-feira pelo presidente dos EUA, Joe Biden, e pela líder da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, inclui ainda a criação de uma task force conjunta, contudo, é parco em detalhes sobre, por exemplo, que serão as empresas norte-americanas responsáveis pelos fornecimentos.
A task force acordada irá também trabalhar em soluções para reduzir a dependência do gás, em linha com os esforços tanto dos EUA como da UE para combater as alterações climáticas. O grupo irá ainda "trabalhar para garantir a segurança energética da Ucrânia da União Europeia, na preparação para o próximo inverno e apoiando o objetivo de Bruxelas de acabar com a sua dependência de combustíveis fósseis russos", indica a Casa Branca.
Mas o caminho não será fácil. À Bloomberg, um funcionário da União Europeia adiantou que as importações dos EUA vão demorar algum tempo a arrancar, com a Europa restringida pela sua atual capacidade de regaseificação, pelo reduzido número de terminais e interligações.
O acordo transatlântico surge antes de uma reunião em Berlim na próxima semana entre exportadores de gás americanos e compradores alemães do combustível da usina.