Notícia
Barões do petróleo e gás dos EUA recusam apoio extra à Europa
As exportações para o continente europeu de petróleo e gás norte-americano aumentaram numa altura de alta de preços, contudo terão atingido o seu máximo, asseguram fontes do setor.
15 de Setembro de 2022 às 17:19
A indústria do xisto dos Estados Unidos (EUA) - com vastas reservas de petróleo e gás natural - recusa ser vista como a boia de salvação da Europa no próximo inverno, numa altura em que a Rússia fecha a torneira energética ao bloco, no seguimento das sanções económicas após a invasão militar da Ucrânia.
"Os EUA não podem fazer muito mais. Esta é a nossa produção", afirmou Wil VanLoh, líder do Quantum Energy Partners, um dos maiores investidores no setor, citado pelo Financial Times. "Não podemos resgatar a Europa. Nem do lado do petróleo, nem do lado do gás."
As exportações para o continente europeu de petróleo e gás norte-americano aumentaram numa altura de alta de preços, contudo terão atingido o seu máximo, asseguram fontes do setor, alertando que o crescimento da produção de petróleo vai ficar aquém das previsões iniciais de Washington em cerca de um milhão de barris por dia este ano.
"Não estamos com mais plataformas [de perfuração] e não vejo ninguém a aumentar esses equipamentos", indicou Scott Sheffield da Pioneer Natural Resources, que administra um dos maiores produtores de petróleo dos EUA. O responsável afasta, assim, aumentos de produção e avança que acredita que o preço do barril de crude poderá ultrapassar os 120 dólares por barril neste inverno, à medida que a oferta aperta.
Já Ben Dell, presidente-executivo do grupo de private equity Kimmeridge Energy, adianta que os investidores no setor em Wall Street preferem um modelo de baixa produção e alto lucro. "Os investidores geralmente não querem que as empresas de xisto sigam um modelo de crescimento", assegurou. "A disponibilidade de capital é extremamente limitada."
"Os EUA não podem fazer muito mais. Esta é a nossa produção", afirmou Wil VanLoh, líder do Quantum Energy Partners, um dos maiores investidores no setor, citado pelo Financial Times. "Não podemos resgatar a Europa. Nem do lado do petróleo, nem do lado do gás."
"Não estamos com mais plataformas [de perfuração] e não vejo ninguém a aumentar esses equipamentos", indicou Scott Sheffield da Pioneer Natural Resources, que administra um dos maiores produtores de petróleo dos EUA. O responsável afasta, assim, aumentos de produção e avança que acredita que o preço do barril de crude poderá ultrapassar os 120 dólares por barril neste inverno, à medida que a oferta aperta.
Já Ben Dell, presidente-executivo do grupo de private equity Kimmeridge Energy, adianta que os investidores no setor em Wall Street preferem um modelo de baixa produção e alto lucro. "Os investidores geralmente não querem que as empresas de xisto sigam um modelo de crescimento", assegurou. "A disponibilidade de capital é extremamente limitada."