Notícia
Endesa começa a cobrar mecanismo ibérico em janeiro mas mantém valor de faturas da luz
"Para manter o valor global da fatura, a Endesa irá reduzir os preços da eletricidade. Estes preços incluem a previsão das novas tarifas de acesso às redes em vigor a partir de janeiro de 2023", indica a elétrica.
A Endesa anunciou que vai manter inalterado o valor global das faturas de eletricidade dos clientes do segmento residencial em 2023, apesar de começar a cobrar e a incluir o custo do valor do ajuste relativo ao mecanismo ibérico nas faturas já em janeiro, avisou a empresa numa missiva enviada aos clientes.
"Para manter o valor global da fatura, a Endesa irá reduzir os preços da eletricidade. Estes preços incluem a previsão das novas tarifas de acesso às redes em vigor a partir de janeiro de 2023", indica a elétrica também num comunicado enviado aos jornalistas. ?
Apesar da volatilidade do custo de aquisição de energia, Inês Roque, diretora o segmento de Residencial e Negócios da Endesa, em Portugal, destacou que "a política de manutenção dos preços reforça o compromisso com os clientes [...] com preços competitivos e estáveis".
Tal como já acontece com a Galp há algum tempo e vai começar a acontecer com a EDP em 2023, a segunda maior comercializadora de energia em Portugal (com mais de 600 mil clientes de eletricidade e gás natural) explicou que, a partir de 16 de janeiro, vai passar a cobrar e a discriminar na fatura o valor do custo do Mecanismo de Ajuste Ibérico da Eletricidade.
No entanto, a empresa promete "manter o valor global da sua fatura", o que implica reduzir os preços de eletricidade, que "incluem a previsão das novas tarifas de acesso às redes em vigor a partir de janeiro de 2023 e o preço base aplicado pela Endesa", detalhou a Endesa também em comunicado.
No entanto, falta ainda a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) revelar a proposta tarifária definitiva para o próximo ano, o que acontecerá esta quinta-feira, 15 de dezembro. Dependendo do que sejam os valores finais das tarifas de acesso às redes, "preço final da eletricidade poderá ser atualizado" ainda pela Endesa.
Segundo a Endesa, a manutenção do valor global da fatura de eletricidade "está realizada com a melhor estimativa para o valor do Mecanismo de Ajuste do Mercado Ibérico de Eletricidade, e durante o período previsto em que esta medida esteja em vigor". A elétrica adverte que "este custo [do mecanismo ibérico] irá variar mensalmente".
No passado mês de agosto, em entrevista ao Negócios e à Antena 1, o presidente da Endesa em Portugal, Nuno Ribeiro da Silva (que entretanto deverá ser afastado do comando da elétrica no paós), disse que a cobrança massificada do valor de ajuste do mecanismo ibérico (o que vai acontecer em 2023) poderia ter o efeito de aumentar até 40% as faturas de eletricidade dos consumidores portugueses.
Estas declarações geraram um "diferendo" entre o Governo e a elétrica, que se apressou a garantir que não iria alterar s preços da eletricidade e a não cobrar nem discriminar o valor do custo do mecanismo de ajuste do Mercado Ibérico de Eletricidade até ao fim de 2022.
"Para manter o valor global da fatura, a Endesa irá reduzir os preços da eletricidade. Estes preços incluem a previsão das novas tarifas de acesso às redes em vigor a partir de janeiro de 2023", indica a elétrica também num comunicado enviado aos jornalistas. ?
Apesar da volatilidade do custo de aquisição de energia, Inês Roque, diretora o segmento de Residencial e Negócios da Endesa, em Portugal, destacou que "a política de manutenção dos preços reforça o compromisso com os clientes [...] com preços competitivos e estáveis".
Tal como já acontece com a Galp há algum tempo e vai começar a acontecer com a EDP em 2023, a segunda maior comercializadora de energia em Portugal (com mais de 600 mil clientes de eletricidade e gás natural) explicou que, a partir de 16 de janeiro, vai passar a cobrar e a discriminar na fatura o valor do custo do Mecanismo de Ajuste Ibérico da Eletricidade.
No entanto, a empresa promete "manter o valor global da sua fatura", o que implica reduzir os preços de eletricidade, que "incluem a previsão das novas tarifas de acesso às redes em vigor a partir de janeiro de 2023 e o preço base aplicado pela Endesa", detalhou a Endesa também em comunicado.
No entanto, falta ainda a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) revelar a proposta tarifária definitiva para o próximo ano, o que acontecerá esta quinta-feira, 15 de dezembro. Dependendo do que sejam os valores finais das tarifas de acesso às redes, "preço final da eletricidade poderá ser atualizado" ainda pela Endesa.
Segundo a Endesa, a manutenção do valor global da fatura de eletricidade "está realizada com a melhor estimativa para o valor do Mecanismo de Ajuste do Mercado Ibérico de Eletricidade, e durante o período previsto em que esta medida esteja em vigor". A elétrica adverte que "este custo [do mecanismo ibérico] irá variar mensalmente".
No passado mês de agosto, em entrevista ao Negócios e à Antena 1, o presidente da Endesa em Portugal, Nuno Ribeiro da Silva (que entretanto deverá ser afastado do comando da elétrica no paós), disse que a cobrança massificada do valor de ajuste do mecanismo ibérico (o que vai acontecer em 2023) poderia ter o efeito de aumentar até 40% as faturas de eletricidade dos consumidores portugueses.
Estas declarações geraram um "diferendo" entre o Governo e a elétrica, que se apressou a garantir que não iria alterar s preços da eletricidade e a não cobrar nem discriminar o valor do custo do mecanismo de ajuste do Mercado Ibérico de Eletricidade até ao fim de 2022.