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EDP acredita que taxa extraordinária na energia começa a recuar em 2018

A CESE vai vigorar em 2017 pelo quarto ano consecutivo. As empresas do sector em Portugal vão ter de pagar um total de 90 milhões, cabendo à EDP uma factura de 62 milhões.

Mexia investe mais de 100 mil euros na EDP: A EDP terminou o primeiro semestre do ano com uma queda superior a 17%. Neste período, António Mexia reforçou a sua posição na eléctrica. O presidente executivo investiu 118 mil euros em duas compras em Março e Maio.
04 de Novembro de 2016 às 13:27
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A EDP acredita que a taxa extraordinária pode começar a recuar em 2018. Esta é a expectativa da companhia após a Contribuição Extraordinária sobre o Sector Energético (CESE) ter sido renovada para 2017.

"Gostariamos de ter um pequeno sinal. Acreditamos que a CESE vai ter uma redução progressiva, não vai ser de uma só vez", disse o presidente da EDP, António Mexia, esta sexta-feira, 4 de Novembro, numa chamada com analistas.

A CESE vai voltar a vigorar em 2017 pelo quarto ano consecutivo. As empresas do sector em Portugal vão ter de pagar um total de 90 milhões de euros, cabendo à EDP uma factura de 62 milhões.

No entanto, o presidente da EDP está optimista. Analisando o percurso do Governo de António Costa, a eléctrica acredita que a taxa pode começar a descer.

"Penso que [o recuo da taxa] é consistente, pois estão [o Governo] a tirar primeiro as medidas extraordinárias das pessoas, e depois das empresas", afirmou António Mexia.

Apesar de prever uma redução no futuro, a EDP garante que vai continuar a defender os seus direitos. "Para proteger os nossos direitos vamos agir de acordo com o facto da decisão não ter sido retirada".
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