Notícia
EDP já atingiu meta de corte de dívida para 2016
A eléctrica atingiu a meta de redução da dívida para este ano nos primeiros nove meses e desceu para níveis de 2010. Os lucros da companhia recuaram 16%, para 615 milhões até Setembro.
Três meses antes do final de 2016, a EDP atingiu a meta de redução de dívida prevista para este ano. A companhia presidida por António Mexia cortou mais de 500 milhões de euros em dívida durante o terceiro trimestre. E desde o início do ano, a EDP reduziu a sua dívida em 8%, menos 1.417 milhões de euros, para um total de 15.963 milhões.
É preciso recuar até 2010 para encontrar um nível de dívida tão baixo. No primeiro semestre deste ano, a dívida da EDP tinha recuado para o valor mais baixo desde o início de 2011. Mas o valor agora atingido atira o valor da dívida da EDP para níveis de 2010: menos 23 milhões face ao então atingido.
E como é que a EDP tem conseguido cortar na dívida? Principalmente com a venda de défice tarifário: a eléctrica vendeu mais de 2.000 milhões de euros em défice tarifário até Setembro. Com a titularização da dívida tarifária, a companhia encaixa imediatamente dinheiro.
Olhando para os resultados dos primeiros nove meses, os lucros da EDP recuaram 16%, para 615 milhões de euros. A eléctrica tinha registado lucros de 736 milhões em período homólogo, mais 121 milhões face ao agora registado.
A eléctrica aponta que os resultados devem-se ao "reflexo do menor contributo de efeitos não recorrentes", como a compra de uma participação adicional de 50% na central de Pecém I no Brasil.
Recorde-se que em 2015, os eventos não recorrentes acrescentaram mais 172 milhões de euros com a venda de activos de gás à Redexis em Espanha e com a mencionada aquisição da participação na central brasileira.
Fora os eventos não recorrentes, a EDP regista um resultado líquido de 661 milhões de euros, mais 17% face aos 564 milhões em 2015.
Já os resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) recuaram 3%, para 2.893 milhões de euros.
O grupo EDP também sublinha que a posição de liquidez financeira, dinheiro em caixa e linhas de crédito disponíveis, ascendia a 5.800 milhões de euros em Setembro. Valor que cobre as "necessidades de refinanciamento da EDP até após 2019".
A factura com impostos cresceu nos primeiros nove meses: mais 27% para 300 milhões. Parte deste valor pertence à Contribuição Extraordinária do Sector Energético (CESE): 61 milhões.
Por sua parte, o investimento operacional consolidado atingiu os 1.160 milhões, menos 5% face a 2015. A maioria deste valor (60%) deve-se aos projectos de expansão da empresa nomeadamente em nova capacidade hídrica e eólica.
É preciso recuar até 2010 para encontrar um nível de dívida tão baixo. No primeiro semestre deste ano, a dívida da EDP tinha recuado para o valor mais baixo desde o início de 2011. Mas o valor agora atingido atira o valor da dívida da EDP para níveis de 2010: menos 23 milhões face ao então atingido.
Olhando para os resultados dos primeiros nove meses, os lucros da EDP recuaram 16%, para 615 milhões de euros. A eléctrica tinha registado lucros de 736 milhões em período homólogo, mais 121 milhões face ao agora registado.
A eléctrica aponta que os resultados devem-se ao "reflexo do menor contributo de efeitos não recorrentes", como a compra de uma participação adicional de 50% na central de Pecém I no Brasil.
Recorde-se que em 2015, os eventos não recorrentes acrescentaram mais 172 milhões de euros com a venda de activos de gás à Redexis em Espanha e com a mencionada aquisição da participação na central brasileira.
Fora os eventos não recorrentes, a EDP regista um resultado líquido de 661 milhões de euros, mais 17% face aos 564 milhões em 2015.
Já os resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) recuaram 3%, para 2.893 milhões de euros.
O grupo EDP também sublinha que a posição de liquidez financeira, dinheiro em caixa e linhas de crédito disponíveis, ascendia a 5.800 milhões de euros em Setembro. Valor que cobre as "necessidades de refinanciamento da EDP até após 2019".
A factura com impostos cresceu nos primeiros nove meses: mais 27% para 300 milhões. Parte deste valor pertence à Contribuição Extraordinária do Sector Energético (CESE): 61 milhões.
Por sua parte, o investimento operacional consolidado atingiu os 1.160 milhões, menos 5% face a 2015. A maioria deste valor (60%) deve-se aos projectos de expansão da empresa nomeadamente em nova capacidade hídrica e eólica.