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Central eólica "offshore" ligada à rede em 2019

O Governo e a REN chegaram a acordo que vai permitir a construção do cabo submarino que vai escoar a electricidade produzida pelo projecto Windfloat ao largo de Viana do Castelo.

Miguel Baltazar/Negócios
24 de Abril de 2018 às 07:00
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A REN e o Governo chegaram a acordo para a construção do cabo submarino para fazer a ligação ao projecto Windfloat, a primeira central eólica flutuante em Portugal, localizada ao largo de Viana do Castelo.

O acordo fechado na segunda-feira, através de uma adenda ao contrato de concessão da REN, vai permitir que o cabo submarino que vai escoar a produção da central eólica marítima flutuante de 25 megawatts (MW) esteja concluído em 2019, apurou o Negócios.

A sua construção vai ser assegurada recorrendo ao financiamento dos fundos comunitários do Portugal 2020, sem afectar as tarifas de electricidade. Pelo contrário, a operação da central vai ter impacto para os consumidores, pois este projecto vai ter direito a uma tarifa garantida de cerca de 100 euros por megawatt hora (MWh) durante um período de 20 anos.

O projecto Windfloat pertence ao consórcio Windplus liderado pela EDP Renováveis, sendo constituído também pela espanhola Repsol, a Trustwind (detida pela Engie e a Marubeni), e as japonesas Mitsubishi e Chiyoda.

O projecto total tem um custo estimado de 115 milhões de euros, sendo que o cabo submarino é precisamente a componente mais cara do projecto. A REN calculou que vão ser necessários 48 milhões de euros, numa primeira fase, para construir e ligar o cabo submarino, assim como as linhas aéreas para fazer a ligação até uma subestação em terra.

Além dos fundos do Portugal 2020, o projecto Windfloat também vai ter direito a 19 milhões de euros do Fundo Ambiental, conforme já estabelecido. O cabo submarino vai poder vir a ser utilizado por outras centrais eólicas marítimas além da Windfloat.
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