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Projecto eólico no mar supera ondas de 17 metros e ventos de 111 quilómetros/hora

A eólica Windfloat na Póvoa de Varzim resistiu a tempestades marítimas durante cinco anos superando com sucesso a fase de testes. O projecto vai passar agora à segunda fase: a primeira central eólica no mar em Portugal que entra em operação em 2017.

Miguel Baltazar/Negócios
02 de Junho de 2016 às 19:50
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Prova superada. O projecto WindFloat resistiu a ondas de 17 metros e a ventos de mais de 100 quilómetros por hora durante cinco anos.

Superada a primeira fase de testes ao largo da Póvoa do Varzim, a turbina eólica vai regressar a terra para mais tarde iniciar a segunda fase. A plataforma flutuante gerou e injectou na rede eléctrica nacional mais de 17 gigawatts hora durante este período, anunciou a EDP esta quinta-feira, 2 de Junho.

"Os cinco anos de atividade do Windfloat provaram a fiabilidade da solução tecnológica em condições climatéricas adversas, tendo resistido a ondas com mais de 17 metros e ventos superiores a 60 nós", diz a EDP em comunicado. "Tempestades marítimas que não comprometeram a capacidade de produção da turbina eólica, assente numa plataforma flutuante".


Este tipo de plataforma é particularmente indicada para zonas costeiras de média e grande profundidade. Outra das vantagens deste tipo de plataforma é sua facilidade de desmontagem, assim como os menores custos e impactes ambientais.

Este projecto está a ser desenvolvido por um consórcio liderado pela EDP, que conta com a Principle Power, a Repsol, a Portugal Ventures e a metalúrgica A. Silva Matos.

 

"O WindFloat é o mais-bem sucedido projeto de investigação e desenvolvimento na área das renováveis "offshore" em Portugal, posicionando o país e os parceiros envolvidos na liderança mundial da tecnologia eólica "offshore" flutuante", disse em comunicado o administrador da EDP Inovação, Luís Manuel.

Esta turbina vai agora rumar uns quilómetros a Norte para integrar o primeiro parque eólico offshore português, ao largo de Viana do Castelo. Esta central vai ter uma capacidade instalada de 25 megawatts e deve entrar em operação em 2017.

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