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Eólica flutuante de Viana já pode produzir energia
O projecto Windfloat é coordenado pela EDP, através da EDP Renováveis, e integra o parceiro tecnológico Principle Power, a Repsol, a capital de risco Portugal Ventures e a metalúrgica A. Silva Matos.
O Governo autorizou a licença de produção de electricidade e o ponto de acesso à rede energética pela WindPlus, a empresa responsável pelo parque eólico 'offshore' situado ao largo de Viana do Castelo, designado de Windfloat.
Em comunicado divulgado hoje, o gabinete do secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, informa que ficam assim cumpridas as "duas condições determinantes" para o arranque da fase pré-comercial deste projecto, cuja potência máxima instalada será de 25.000 kVA, sendo constituído por três a quatro aerogeradores.
O cabo que ligará o parque eólico a terra, que está orçamentado em 48 milhões de euros, "será integralmente suportado por fundos comunitários e de apoio à inovação" e não pelos consumidores, como estava inicialmente previsto, adianta a mesma nota.
O gabinete de Jorge Seguro Sanches informa ainda que o parque eólico Windfloat já tem financiamento "através do Programa Europeu NER300 e do Fundo Português de Carbono".
Na semana passada, o Governo anunciou a conclusão dos procedimentos para a instalação de uma plataforma marítima de produção de electricidade, ao largo de Viana do Castelo, no âmbito do projecto eólico Windfloat.
Em causa está o projecto Windfloat Atlantic, de aproveitamento da energia das ondas, coordenado pela EDP, através da EDP Renováveis, que integra o parceiro tecnológico Principle Power, a Repsol, a capital de risco Portugal Ventures e a metalúrgica A. Silva Matos.