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Vídeo: Um terço das aplicações do BPP são equiparáveis a depósitos
Um terço dos contratos relativos às aplicações de retorno absoluto realizadas pelos clientes do Banco Privado Português (BPP) "não estão devidamente formalizados". Por esse motivo, relativamente a estas situações, "tem de se ponderar a sua classificação como depósitos", defendeu ontem Carlos Tavares, presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), num encontro com jornalistas.
Maria João Gago
mjgago@negocios.pt
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André Veríssimo
averissimo@negocios.pt
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Elisabete de Sá
esa@negocios.pt
15 de Julho de 2009 às 11:07
Um terço dos contratos relativos às aplicações de retorno absoluto realizadas pelos clientes do Banco Privado Português (BPP) "não estão devidamente formalizados". Por esse motivo, relativamente a estas situações, "tem de se ponderar a sua classificação como depósitos", defendeu ontem Carlos Tavares, presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), num encontro com jornalistas.
No entanto, como alertou o líder do supervisor das bolsas, é ao Banco de Portugal que compete tomar uma decisão sobre a forma como estes contratos vão ser tratados.
A posição da CMVM vem dar força aos clientes do BPP. Em causa poderão estar cerca de 400 milhões do total de 1.200 milhões de euros geridos pelos veículos de retorno absoluto cujo pagamento integral é reclamado pelos investidores.
No entanto, como alertou o líder do supervisor das bolsas, é ao Banco de Portugal que compete tomar uma decisão sobre a forma como estes contratos vão ser tratados.