Notícia
Trabalhadores dos CTT querem aumentos em vez de patrocínios à Taça da Liga
Vários trabalhadores dos CTT protestaram esta sexta-feira junto ao Estádio Cidade de Coimbra, reivindicando aumentos salariais em vez de patrocínios à Taça da Liga e da distribuição dos lucros pelos accionistas.
Lusa
20 de Maio de 2016 às 20:18
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Trabalhadores dos CTT da região centro reivindicaram esta sexta-feira, 20 de Maio, aumentos salariais junto ao Estádio Cidade de Coimbra, onde vai decorrer a final da Taça da Liga de futebol, patrocinada por aquela empresa, constatou a agência Lusa no local.
"A empresa não aumentou os salários, tendo optado por distribuir a maioria dos 72 milhões de lucros obtidos em 2015 pelos accionistas e patrocinar a Taça da Liga com um milhão de euros", queixou-se Henriques Santos, coordenador regional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações.
Os manifestantes distribuíram panfletos e exibiram faixas aos milhares de adeptos que se concentravam junto ao Estádio Cidade de Coimbra, em que se podia ler: "CTT gastam um milhão de euros com a Taça da Liga, ao mesmo tempo que estamos todos a pagar o aumento de tarifas."
O mesmo cartaz denunciava que os "trabalhadores não têm condições de trabalho e os aumentos são miseráveis", com actualizações de 33 cêntimos por dia, o que equivale a cerca de 10 euros mensais.
"Os trabalhadores dos CTT têm más condições de trabalho, prolongam o seu horário de trabalho sem ganhar mais por isso, quando estão centenas de postos de trabalho sem serem ocupados", referia o panfleto distribuído nas imediações do recinto desportivo.
Apelando à "compreensão e solidariedade" dos adeptos de futebol, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações salienta que os trabalhadores "estão profundamente indignados, porque com tanto dinheiro gasto o aumento de 33 cêntimos é uma vergonha".
A empresa "patrocina um evento milionário com o suor dos trabalhadores", sublinhou Henriques Santos, que justificou a acção de protesto pelo "simbolismo" de ser uma final patrocinada pelos CTT.
O jogo da final da Taça da Liga disputa-se hoje pelas 19:45, no Estádio Cidade de Coimbra, opondo o Marítimo ao Benfica, com arbitragem de Fábio Veríssimo, da Associação de Futebol de Leiria.
"A empresa não aumentou os salários, tendo optado por distribuir a maioria dos 72 milhões de lucros obtidos em 2015 pelos accionistas e patrocinar a Taça da Liga com um milhão de euros", queixou-se Henriques Santos, coordenador regional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações.
O mesmo cartaz denunciava que os "trabalhadores não têm condições de trabalho e os aumentos são miseráveis", com actualizações de 33 cêntimos por dia, o que equivale a cerca de 10 euros mensais.
"Os trabalhadores dos CTT têm más condições de trabalho, prolongam o seu horário de trabalho sem ganhar mais por isso, quando estão centenas de postos de trabalho sem serem ocupados", referia o panfleto distribuído nas imediações do recinto desportivo.
Apelando à "compreensão e solidariedade" dos adeptos de futebol, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações salienta que os trabalhadores "estão profundamente indignados, porque com tanto dinheiro gasto o aumento de 33 cêntimos é uma vergonha".
A empresa "patrocina um evento milionário com o suor dos trabalhadores", sublinhou Henriques Santos, que justificou a acção de protesto pelo "simbolismo" de ser uma final patrocinada pelos CTT.
O jogo da final da Taça da Liga disputa-se hoje pelas 19:45, no Estádio Cidade de Coimbra, opondo o Marítimo ao Benfica, com arbitragem de Fábio Veríssimo, da Associação de Futebol de Leiria.