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Tomada de mais-valias mantém toada negativa da Soares da Costa

Os títulos da Soares da Costa mantém a toada descendente iniciada na sessão de ontem, tendo chegado a perder mais de 10% durante a parte inicial da negociação de hoje, com os investidores a realizarem mais-valias no papel, depois dos máximos históricos co

30 de Maio de 2007 às 10:43
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Os títulos da Soares da Costa mantém a toada descendente iniciada na sessão de ontem, tendo chegado a perder mais de 10% durante a parte inicial da negociação de hoje, com os investidores a realizarem mais-valias no papel, depois dos máximos históricos consecutivos. Em duas sessões, a construtora acumula uma quebra de mais de 23% e a tendência de queda deverá continuar.

As acções da empresa liderada por Manuel Fino [sco] seguem a desvalorizar 6,32% para 1,78 euros, tendo recuado um máximo de 10,53% durante a negociação, acentuando, assim, a tendência negativa da sessão de ontem, dia em que a Soares da Costa recuou 17,75% e chegou a desvalorizar mais de 22,5%.

A tomada de mais-valias por parte de investidores, que beneficiaram dos máximos históricos consecutivos, continua a penalizar o papel. As acções da empresa estiveram em alta durante oito sessões, acumulando uma valorização de 68% que catapultou o preço do papel até aos 2,54 euros, o valor mais elevado de sempre.

Esta subida acentuada das acções da empresa foi suportada pela entrada de fundos de investimento na Soares da Costa e também pela perspectiva de ingresso da construtora no PSI-20. No entanto, as cotações atingiram um valor que João Barbosa, analista do CaixaBI, a única casa de investimento que acompanha os títulos da empresa, considerou ser "especulativo".

Seguiu-se então a correcção. Esta tendência de descida mantém-se e segundo um operador contactado pelo Jornal de Negócios Online, deverá continuar. A Soares da Costa "vai fazer um valor de 1,39 euros ainda esta semana", afirmou Fernando Abreu da Probolsa.

Fernando Abreu explicou que "este é um valor técnico". A perspectiva do operadora da Probolsa assenta no facto de a 18 de Maio ter-se verificado "uma grande subida [as acções avançaram mais de 13%] e houve uma descontinuidade de preços que criou uma bolha especulativa". "Poderá ir aos 1,20 euros que é um valor de suporte", acrescentou.

A análise técnica analisa o comportamento histórico da cotação dos títulos, para inferir qual poderá ser o seu comportamento. Ao contrário da análise financeira, não assenta em dados fundamentais da empresa.

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