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CaixaBI recomenda prudência aos accionistas da Soares da Costa

O CaixaBI, a única casa de investimento que acompanha as acções da Soares da Costa, recomenda "prudência aos accionistas" da construtora, depois dos máximos históricos consecutivos. Na sessão de hoje, as acções da empresa liderada por Manuel Fino chegaram

28 de Maio de 2007 às 15:58
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O CaixaBI, a única casa de investimento que acompanha as acções da Soares da Costa, recomenda "prudência aos accionistas" da construtora, depois dos máximos históricos consecutivos. Na sessão de hoje, as acções da empresa liderada por Manuel Fino chegaram a ganhar quase 18% para 2,37 euros, o valor mais elevado de sempre. O analista João Barbosa considera que "este preço é especulativo".

Os títulos da Soares da Costa [sco] seguiam em alta de 14,43%, a cotar nos 2,30 euros, o que avalia a empresa em 368 milhões de euros. As acções da construtora chegaram a subir um máximo de 17,91% durante a negociação de hoje, para o valor mais elevado de sempre, nos 2,37 euros.

As acções da construtora estão, hoje, a valorizar pela oitava sessão consecutiva. Neste período, a Soares da Costa acumulou ganhos na ordem dos 60% e desde o início do ano a empresa soma já mais de 230%.

"Creio que seria prudente reduzir a exposição a esta empresa a estes níveis", afirmou João Barbosa ao Jornal de Negócios Online. O analista do CaixaBI considera que é altura de "realizar algumas mais-valias e esperar por novos dados, como sendo a apresentação de resultados e a apresentação do "business plan"".

Ambos deverão ser "positivos" para a empresa, "em especial o "business plan", mas se existia potencial de valorização inerente a estes dois factos, creio que esse potencial já foi esgotado com estas valorizações recentes".

"Os investidores têm de ter muito cuidado, pois o risco é cada vez maior", salienta João Barbosa. O CaixaBI considera que o preço a que as acções da Soares da Costa estão a negociar "é especulativo", isto porque, a "empresa melhorou bastante os fundamentais mas creio que uma subida desta ordem de grandeza não é saudável", adianta a mesma fonte.

O analista tem uma recomendação de "manter" e um preço-alvo de 1,20 euros, o que implica um potencial de queda de 47% face à cotação actual da Soares da Costa. Ao Jornal de Negócios, João Barbosa revelou que irá rever as suas estimativas e recomendação para a empresa "num futuro muito próximo".

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