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Sonae Indústria reduz prejuízos em 22% para 58 milhões de euros (act)

Prejuízo cai 22% em 2011 face ao ano anterior e consegue ser menos negativo do que o esperado pelo CaixaBI.

29 de Fevereiro de 2012 às 17:14
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A Sonae Indústria registou uma subida do volume de negócios, o que pesou na redução dos prejuízos líquidos em 2011. O resultado líquido foi menos negativo do que antecipava o CaixaBI.

A empresa co-comandada por Rui Correia e João Paulo Pinto divulgou hoje, em comunicado enviado através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), um prejuízo líquido de 58 milhões de euros em 2011.

O resultado representa uma melhoria de 22% face aos 74 milhões de euros de prejuízos apresentados um ano antes.

O resultado líquido negativo de 58 milhões de euros em 2011, ano em que Bianchi de Aguiar abandonou a liderança da empresa, compara com uma estimativa de 64,9 milhões de euros prevista pelo CaixaBI.

Excluindo os custos referentes a uma multa imposta pela Autoridade da Concorrência alemã à Glunz, participada da Sonae Indústria na Alemanha, “os prejuízos alcançados teriam sido de 33 milhões de euros”.

Analisando apenas o quarto trimestre, o prejuízo da empresa de aglomerados de madeira foi de 4 milhões de euros, o que fica 19 milhões abaixo do registado no período homólogo.

EBITDA e margem de EBITDA em recuperação

O volume de negócios consolidado da Sonae Indústria cifrou-se em 1,36 mil milhões de euros no ano passado, 6% acima dos 1,29 milhões atingidos em 2010.

O EBITDA recorrente (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da Sonae Indústria aumentou 51% para 108 milhões de euros. Segundo a mensagem dos co-CEO, este é “o melhor EBITDA recorrente desde 2007”.

A margem de EBITDA recorrente apresentou, igualmente, uma melhoria, subindo de 5,5%, em 2010, para 7,9%, em 2011. “Esta melhoria da margem resulta principalmente de um mercado mais forte e de ganhos de eficiência operacionais na Alemanha e em França”, indica o comunicado. Já na Península Ibérica, o mercado continua a sentir condições “adversas”, o que tem impacto na procura e na queda nas licenças de construção para novas habitações.

Ainda assim, Rui Correia e João Paulo Pinto indicam, no comunicado à CMVM, que o EBITDA recorrente continuará a melhorar no presente ano e salientam também que, “se não houver nenhuma deterioração inesperada no ambiente macroeconómico durante 212”, a Sonae Indústria poderá voltar aos lucros.

No ano passado, a dívida líquida da cotada nacional permaneceu praticamente inalterada nos 715 milhões de euros. "Continuaremos a ser muito selectivos nos investimentos a fim de alcançar maior desalavancagem em 2012", cita o documento.

Na bolsa de Lisboa, a Sonae Indústria recuou, em 2011, 66%, tendo este ano recuperado já 10%. Hoje, a empresa somou 0,57% para 0,703 euros.

(Notícia actualizada com mais informação às 18h00)

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