"Nós não somos nenhum banco – quando temos dinheiro a mais, devolvemos aos que acreditaram em nós, que são os nossos accionistas", afirmou esta quinta-feira, 3 de Março, Pedro Soares dos Santos.

O presidente e CEO da Jerónimo Martins SGPS, em conferência de imprensa sobre a apresentação de resultados de 2015 e perspectivas para 2016, reiterou o foco da gestão em "balanços sólidos".

Por isso, o grupo decidiu realizar "um pagamento adicional de dividendos". "Temos uma rentabilidade tal" que decidimos devolver aos accionistas, defendeu esta quinta-feira aos jornalistas.

A administração da JM SGPS anunciou esta quarta-feira, no dia em que apresentou resultados relativos a 2016 após o fecho do mercado, que irá propor, na próxima assembleia geral de accionistas, a distribuição de 26,5 cêntimos por cada acção, relativos ao exercício passado. Isto, depois de entregar 37,5 cêntimos por título no final de 2015.

A JM terminou o ano de 2016 a lucrar 333,3 milhões (mais 10,5%), com vendas de 13,72 mil milhões de euros (mais 8,3%), gerando um cash-flow de 482 milhões de euros (mais 80%), e reduzindo a dívida líquida para 187 milhões de euros (menos 31,5% face a 2015).

As acções da JM negoceiam esta tarde a 13,82 euros, a valorizar 3,91% face ao fecho de quarta-feira.