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JM critica política fiscal que onera doação de alimentos

“Não percebo”, desabafou esta quarta-feira aos jornalistas Pedro Soares dos Santos, criticando uma política fiscal que tributa quem doa, mas não quem desperdiça alimentos.

Pedro Soares dos Santos é o 46.º Mais Poderoso 2015
Assumiu a liderança do grupo Jerónimo Martins em 2013. Em 2014 esteve entre os 25 mais poderosos. Mas o último ano, apesar das iniciativas de investir no sector agrícola, o ano não correu bem ao sucessor de Alexandre Soares dos Santos. O que dita a sua queda no
“ranking” do poder especialmente num ano marcado pela entrada de novos protagonistas com peso na economia portuguesa. O seu poder é suportado pela fortuna e pela rede empresarial do grupo que dirige. Não ganhou espaço político nem mediático.
03 de Março de 2016 às 14:43
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O grupo Jerónimo Martins, dono da cadeia de 400 supermercados Pingo Doce e de 40 "cash & carry" Recheio em Portugal doou em géneros alimentícios, contabilizados a preço de custo, o equivalente a 14 milhões de euros em território nacional em 2015.

Juntamente com a Polónia, a doação foi de 17,4 milhões de euros em bens alimentares, a instituições de solidariedade social, anunciou esta quinta-feira, 3 de Março, Pedro Soares dos Santos.

"Se eu deitar fora estes alimentos, posso deduzir no IRC, mas se doar a instituições de caridade tenho que pagar", afirmou o presidente e CEO da JM SGPS. "Não percebo", desabafou esta quinta-feira em conferência de imprensa, a "dualidade" de critérios da autoridade tributária.

"Espero que alguém altere" esta política fiscal, adiantou ainda. "Mas se não alterar, não vai mudar a nossa política" de manter a doação de alimentos a IPSS, premiada no ano de 2015.

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