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SDC Investimentos assina acordo para reestruturar dívida de 150 milhões

A SDC Investimentos SGPS assinou com as instituições financeiras um acordo sobre a reestruturação financeira da empresa, no valor de 150,4 milhões de euros.

Bloomberg
11 de Novembro de 2015 às 20:36
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Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SDC Investimentos indica que formalizou esta quarta-feira com as instituições financeiras envolvidas o acordo, que "encerra um ciclo de transacções, iniciado em Fevereiro de 2014 com o aumento de capital e reestruturação do passivo bancário da Participada Soares da Costa Construção SGPS, SA, que visaram dotar o grupo de uma estrutura de activos e passivos sustentável".

 

A concretização desta reestruturação "depende agora da realização de diversos actos, contratos e consentimentos, bem como da emissão e subscrição das obrigações convertíveis", lê-se no comunicado, que acrescenta que estes procedimentos "deverão ocorrer no prazo de 60 dias".

 

O BCP, a CGD, o CCCAM, o BPI, o Banco Popular, o Banif, o Novo Banco e a Lisgarante são as instituições financeiras envolvidas na operação, de acordo com a ficha técnica que foi conhecida em Abril e novamente anexada à comunicação de hoje da SDC Investimentos enviada à CMVM.

 

A 30 de Abril, o Grupo Soares da Costa, agora designado SDC Investimentos, anunciou as condições da reestruturação de uma dívida total superior a 150 milhões de euros, que inclui a emissão de obrigações convertíveis no valor de 18,5 milhões.

 

A SDC Investimentos referiu que "os financiamentos a reestruturar ascendem a 143,8 milhões de euros (que inclui 100 milhões de obrigações) e 7,1 milhões de dólares", relativos, respectivamente, à SDC Investimentos e à SDC América.

 

A dívida reestruturada é repartida em várias tranches, sendo a maior das quais a referente a financiamentos sem colateral, no montante de 59,6 milhões de euros.

 

O acordo-quadro assinado com as instituições financeiras credoras que foi divulgado em Abril é encarado pela empresa como "um instrumento fundamental para a restruturação do passivo financeiro da sociedade, na medida em que reequaciona as maturidades e montantes da dívida e reduz os respectivos custos, adaptando-a melhor às atuais condições da actividade da sociedade".

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