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Semapa não precisa de vender activos ou aumentar dívida para comprar PT Portugal, garante director financeiro

José Miguel Paredes afirma que entrar na corrida à compra da PT Portugal "faz sentido" e é uma "boa aposta" para a Semapa.

Sofia A. Henriques
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"Não será necessário vender activos ou aumentar dívida" para entrar na corrida à PT Portugal, garantiu esta quinta-feira, 27 de Novembro, o director financeiro da empresa em declarações à agência Bloomberg.

 

A Semapa confirmou esta madrugada que celebrou um acordo com os fundos Apax e Bain com o objectivo de comprar a PT Portugal.  

 

"A Semapa celebrou, no passado dia 26 de Novembro, um memorando de entendimento, com vista a poder vir a participar, em conjunto com fundos de investimento representados pela Apax Partners, LLP e pela Bain Capital Europe, LLP, na aquisição da totalidade do capital da PT Portugal, SGPS,SA", revelou a empresa liderada por Pedro Queiroz Pereira em comunicado enviado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

José Miguel Paredes afirma que este investimento "faz sentido" e é "uma boa aposta" para a Semapa, que poderá vir a deter uma participação entre 5% e 10% no consórcio.

 

O consórcio dos fundos Apax e Bain já chegou a acordo com o sindicato bancário que financiará a oferta para adquirir a PT Portugal. O Barclays, o UBS e a Merrill Lynch garantirão 70% da oferta, sendo o resto suportado com capitais próprios, como noticiou o Negócios.

 

A Apax e o Bain ofereceram 7.075 milhões de euros pela PT Portugal, excluindo as operações fora de Portugal. A francesa Altice ofereceu 7.025 milhões, tendo como assessores financeiros a Goldman Sachs, a Morgan Stanley, a JP Morgan, o Credit Suisse e o Deutsche Bank, como noticiou o Negócios.

 

Os interessados pela aquisição dos activos em Portugal da Oi terão até sexta-feira, 28 de Novembro, para entregarem uma proposta vinculativa. Nesse mesmo dia, de acordo com a imprensa brasileira, o conselho de administração da Oi vai reunir-se para aprovar a venda da PT Portugal.

 

E depois, os accionistas da operadora brasileira terão entre quatro a cinco dias úteis para avaliarem as propostas existentes e escolherem a que considerem melhor.

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