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Semapa poderá ficar com até 10% da PT Portugal

A Semapa confirmou que celebrou um acordo com os fundos Apax e Bain com vista à compra da PT Portugal. A empresa, liderada por Pedro Queiroz Pereira poderá ficar com "entre 5 a 10%" da empresa.

27 de Novembro de 2014 às 01:38
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A Semapa confirmou já no início da madrugada de 27 de Novembro, que celebrou um acordo com os fundos Apax e Bain tendo como objectivo a compra da PT Portugal.

 

"A Semapa celebrou, no passado dia 26 de Novembro, um memorando de entendimento, com vista a poder vir a participar, em conjunto com fundos de investimento representados pela Apax Partners, LLP e pela Bain Capital Europe, LLP, na aquisição da totalidade do capital da PT Portugal, SGPS,SA", revela a empresa liderada por Pedro Queiroz Pereira em comunicado enviado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

"A participação que a Semapa poderá vir a deter no investimento em questão, ainda a definir, deverá situar-se entre cinco e 10%", adianta a mesma fonte.

 

O comunicado surge no dia que foi noticiado que a Semapa estava em negociações com os dois fundos para participar no consórcio para a compra dos activos da Oi em Portugal.

 

O consórcio dos fundos Apax e Bain fechou o acordo com o sindicato bancário que financiará a oferta para adquirir a PT Portugal. O Barclays, o UBS e a Merrill Lynch garantirão 70% da oferta, sendo o resto suportado com capitais próprios, como noticiou o Negócios.

 

A Apax e o Bain ofereceram 7.075 milhões de euros pela PT Portugal, excluindo as operações fora de Portugal. A Folha de São Paulo noticiou na semana passada que estes fundos tinham reforçado a oferta em 500 milhões de euros, mas esta quarta-feira, 26 de Novembro, a Oi revelou não ter recebido qualquer melhoria.

 

A oferta financeira é semelhante à da Altice, prevendo o diferimento do pagamento de 800 milhões de euros. O grupo francês, dono da Cabovisão e da Oni, ofereceu 7.025 milhões, tendo como assessores financeiros a Goldman Sachs, a Morgan Stanley, a JP Morgan, o Credit Suisse e o Deutsche Bank, como noticiou o Negócios.

 

Os interessados pela aquisição dos activos em Portugal da Oi terão até sexta-feira, 28 de Novembro, para entregarem uma proposta vinculativa. Nesse mesmo dia, de acordo com a imprensa brasileira, o conselho de administração da Oi vai reunir-se para aprovar a venda da PT Portugal.

 

E depois, os accionistas da operadora brasileira terão entre quatro a cinco dias úteis para avaliarem as propostas existentes e escolherem a que considerem melhor.

 

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