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Saída do casal Moniz dá 57 milhões à Impresa

Primeiro foi José Eduardo Moniz a sair, ainda na primeira semana de Agosto. Ontem foi a vez de Manuela Moura Guedes se demitir do cargo na direcção de informação da TVI. Das duas vezes, quem ganhou foi a Impresa, na bolsa. Contas feitas, a empresa de Francisco Pinto Balsemão vale mais 57 milhões de euros desde que o antigo director-geral da estação de Queluz bateu com a porta.

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Primeiro foi José Eduardo Moniz a sair, ainda na primeira semana de Agosto. Ontem foi a vez de Manuela Moura Guedes se demitir do cargo na direcção de informação da TVI. Das duas vezes, quem ganhou foi a Impresa, na bolsa. Contas feitas, a empresa de Francisco Pinto Balsemão vale mais 57 milhões de euros desde que o antigo director-geral da estação de Queluz bateu com a porta.

Uma valorização de 32% num período de quatro semanas.

Enquanto não se conhece qualquer desfecho quanto à eventual compra de uma parte da Media Capital - que depois de ter estado a negociar com a PT entrou em conversas com a Ongoing, accionista da operadora - a Impresa continua a ganhar. Seja pela expectativa de uma eventual recomposição accionista, pelo efeito de contágio que acaba por agitar a liquidez do título e pelo impacto positivo que a saída de Moniz da TVI poderá ter nas audiências da SIC.

Desde a misteriosa ordem de compra a 16 de Junho - atribuída à Newshold, dona do "Sol", mas nunca confirmada pela mesma - até ao reforço da Madre de António Parente, a 7 de Agosto, a negociação dos títulos da Impresa cresceu em volume, superando largamente o histórico dos últimos meses. O título ficou mais sexy, mas também mais caro. A Impresa conseguiu recuperar todo o terreno perdido com o impacto da crise financeira nas bolsas que, a nível global, penalizou fortemente as empresas de media, devido à retracção no mercado publicitário.

A Impresa recuperou terreno e ainda conquistou mais algum. Desde o dia 16 de Junho que o título praticamente não desceu abaixo do 1 euro, chegando a situar-se em 1,48 euros perante a compra de António Parente. Há mais de um ano que as acções da Impresa não registavam tais valores, não conseguindo sequer superar a unidade de euro desde o início de Outubro de 2008. Mesmo com algumas oscilações pelo caminho, o valor título tem-se mantido acima do seu histórico recente. Ontem, fechou a 1,39 euros, devido a uma subida de 10,32%.

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