Notícia
Rodrigo Rato abandona Bankia antes do Governo aprovar injecção de capital
O Banco de Espanha e o Ministério da Economia estão a "ultimar um profundo plano de saneamento do Bankia que inclui alterações na gestão" do banco. Rodrigo Rato já anunciou que vai abandonar a presidência do banco por "considerar que isso é o mais conveniente para a entidade".
07 de Maio de 2012 às 15:46
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Segundo o "El Pais", o Banco de Espanha e o Ministério da Economia "estão a ultimar um profundo plano de saneamento do Bankia". A operação "terá início através da aplicação do decreto real de reforma financeira desenvolvido pelo ministro Luis de Guindos".
"Esta lei permite a injecção de dinheiro público através de obrigações convertíveis em acções", escreve o diário espanhol.
O presidente do Bankia, Rodrigo Rato, apresentou, entretanto, a sua demissão "por considerar que é o mais conveniente para a entidade". Num comunicado enviado aos meios de comunicação espanhóis, Rodrigo Rato refere que vai propor José Ignacio Goirigolzarri para futuro presidente da instituição.
Rodrigo Rato já exerceu os cargos de vice-presidente do governo espanhol, ministro da Economia e director geral do Fundo Monetário Internacional.
Segundo o jornal espanhol, algumas fontes dos mercados financeiros indicam que o Bankia pode precisar entre 5 mil milhões e 10 mil milhões de euros. Para poder ajudar a instituição bancária, prossegue o "El País", o governo de Mariano Rajoy aprovou em Fevereiro o reforço do Fundo de Reestruturação Bancária em mais 6 mil milhões de euros – através de uma emissão de dívida - para um total de 15 mil milhões de euros.
De acordo com o ministério da Economia, este montante será contabilizado como dívida pública mas não entrará para o défice já que, em princípio, o Estado vai ganhar com a operação.
(Notícia actualizada às 16h25)
"Esta lei permite a injecção de dinheiro público através de obrigações convertíveis em acções", escreve o diário espanhol.
Rodrigo Rato já exerceu os cargos de vice-presidente do governo espanhol, ministro da Economia e director geral do Fundo Monetário Internacional.
Segundo o jornal espanhol, algumas fontes dos mercados financeiros indicam que o Bankia pode precisar entre 5 mil milhões e 10 mil milhões de euros. Para poder ajudar a instituição bancária, prossegue o "El País", o governo de Mariano Rajoy aprovou em Fevereiro o reforço do Fundo de Reestruturação Bancária em mais 6 mil milhões de euros – através de uma emissão de dívida - para um total de 15 mil milhões de euros.
De acordo com o ministério da Economia, este montante será contabilizado como dívida pública mas não entrará para o défice já que, em princípio, o Estado vai ganhar com a operação.
(Notícia actualizada às 16h25)