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"Holding" de casinos criada por Donald Trump pede falência

A companhia Trump Entertainement Resorts, criada pelo empresário Donald Trump e ainda detida por ele em 28%, apresentou ontem um pedido de falência, depois das receitas de jogo terem caído para mínimos históricos em Atlantic City, no estado de New Jersey, onde a "holding" detém três casinos.

"Holding" de casinos criada por Donald Trump pede falência
17 de Fevereiro de 2009 às 14:29
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A companhia Trump Entertainement Resorts, criada pelo empresário Donald Trump e ainda detida por ele em 28%, apresentou ontem um pedido de falência, depois das receitas de jogo terem caído para mínimos históricos em Atlantic City, no estado de New Jersey, onde a “holding” detém três casinos.

De acordo com a notícia avançada pela agência Bloomberg, a companhia terá pedido protecção de credores ao abrigo do denominado Capítulo 11, que pela legislação norte-americana permite às companhias tentarem recuperar financeiramente, sob a orientação das autoridades de supervisão.

O pedido, contextualiza a agência noticiosa norte-americana, foi apresentado quatro anos depois da empresa antecedente da Trump Entertainement Tesorts, a Trump Hotels & Casino Resorts, ter apresentado falência em Novembro de 2004.

De acordo com o pedido, a que a Bloomberg teve acesso, a companhia apresenta menos de 50 milhões de dólares (39,14 milhões de euros) em activos e menos de 500 milhões de dólares de dívida. A companhia falhou um pagamento de 53 milhões de dólares de juros no início de Dezembro, e termina hoje o período, já prolongado extraordinariamente, de remunerar a mesma quantia.

Nove outras empresas participadas, incluindo a Trump Plaza Associates, a Trump Marina Associates e a Trump Taj Mahal Associates, também foram alvo de pedidos de protecção de credores. A Bloomberg recorda que os três casinos também pediram falência no final da década de 90.

Donald Trump, promotor imobiliário, gestor de casinos, investidor em media e apresentador do seu próprio programa de televisão (em Portugal conhecido como “O Aprendiz), criou a empresa e detém ainda 28% do capital. Mas, a 13 de Fevereiro (sexta-feira passada) abandonou o conselho de administração da companhia, assim como a sua filha, Ivanka Trump.

Trump terá saído em desacordo com os accionistas, que terão, segundo ele, recusado uma oferta de compra apresentada pelo empresário. A Merrill Lynch foi contratada no final do ano passado para encontrar um comprador para a Trump Entertainement, mas não obteve sucesso.

O valor de mercado do conjunto de activos que agora recorre, pela segunda vez, à protecção de credores, caiu do seu valor mais elevado de 842 milhões de dólares em Agosto de 2005, para 7,3 milhões de dólares actualmente, segundo contas da Bloomberg.

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