Notícia
PS viabiliza comissão de inquérito à TAP proposta pelo Bloco
Em conferência de imprensa, Eurico Brilhante Dias anunciou que o PS aceita a proposta de comissão de inquérito do Bloco de Esquerda, mas rejeita a que tinha sido pedida pelo Chega.
O Partido Socialista decidiu viabilizar uma comissão de inquérito sobre a polémica que envolveu Alexandra Reis. Em conferência de imprensa, Eurico Brilhante Dias, presidente do Grupo Parlamentar do PS, anunciou que o partido aceita a proposta bloquista, mas rejeita a que tinha sido pedida pelo Chega.
"Ponderámos nós próprios avançar com uma comissão de inquerito", disse Eurico Brilhante Dias. "Mas considerando o quadro da resposta do Grupo Parlamentar do BE, o âmbito e o conjunto de questões suscitadas, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista entende que é mais conveniente — para obtermos outras respostas, que não são possíveis ao abrigo das audições convencionais — viabilizar a proposta que é submetida pelo Bloco de Esquerda", revelou o líder parlamentar esta terça-feira de manhã.
A proposta do BE visa analisar a questão do controlo público e político da gestão que é feita na empresa, nomeadamente as relações entre os diferentes membros do conselho de administração.
"Sempre dissemos que iríamos fazer uma avaliação cautelosa não só dos textos mas da informação recolhida" e "há informação ainda por recolher e que não está disponível", disse Eurico Brilhante Dias, que considera haver "uma peça fundamental para o esclarecimento" desta polémica que ainda não foi revelada — "a resposta da Inspeção-geral das Finanças aos ministros das Finanças e das Infraestruturas".
"É importante esclarecer o quadro remuneratório, a formação da indemnização, a forma de seleção, salvaguardando sempre que a TAP é uma empresa fundamental", defendeu o deputado, colocando o foco, nomeadamente, no Conselho de Administração da TAP, "que deve esclarecimentos ao parlamento e aos portugueses". Vão ser considerados os últimos três anos, desde 2020.
Alexandra Reis acabou por sair do Governo depois da polémica que a envolveu, arrastando o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos. Quando foi administradora da TAP, Alexandra Reis saiu da empresa com uma indemnização de 500 mil euros, tendo depois passado para a NAV, outra empresa pública, antes de se tornar secretária de Estado do Tesouro.
Última atualizada às 14h10
"Ponderámos nós próprios avançar com uma comissão de inquerito", disse Eurico Brilhante Dias. "Mas considerando o quadro da resposta do Grupo Parlamentar do BE, o âmbito e o conjunto de questões suscitadas, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista entende que é mais conveniente — para obtermos outras respostas, que não são possíveis ao abrigo das audições convencionais — viabilizar a proposta que é submetida pelo Bloco de Esquerda", revelou o líder parlamentar esta terça-feira de manhã.
"Sempre dissemos que iríamos fazer uma avaliação cautelosa não só dos textos mas da informação recolhida" e "há informação ainda por recolher e que não está disponível", disse Eurico Brilhante Dias, que considera haver "uma peça fundamental para o esclarecimento" desta polémica que ainda não foi revelada — "a resposta da Inspeção-geral das Finanças aos ministros das Finanças e das Infraestruturas".
"É importante esclarecer o quadro remuneratório, a formação da indemnização, a forma de seleção, salvaguardando sempre que a TAP é uma empresa fundamental", defendeu o deputado, colocando o foco, nomeadamente, no Conselho de Administração da TAP, "que deve esclarecimentos ao parlamento e aos portugueses". Vão ser considerados os últimos três anos, desde 2020.
Alexandra Reis acabou por sair do Governo depois da polémica que a envolveu, arrastando o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos. Quando foi administradora da TAP, Alexandra Reis saiu da empresa com uma indemnização de 500 mil euros, tendo depois passado para a NAV, outra empresa pública, antes de se tornar secretária de Estado do Tesouro.
Última atualizada às 14h10