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Prejuízos do grupo TAP caem para os 83,4 milhões de euros no primeiro semestre

O grupo de aviação nacional continua no vermelho no primeiro semestre do ano, contudo melhor do que o registado no período homólogo.

29 de Agosto de 2014 às 20:01
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O prejuízo do grupo TAP atingiu, no primeiro semestre do ano, os 83,4 milhões de euros, embora "compare favoravelmente com os [resultados] alcançados no período homólogo de 2013 traduzindo um bom desempenho ao nível das vendas, mas também no que respeita à contenção de custos operacionais", lê-se no relatório semestral da Parpública.

 

No primeiro semestre de 2013, o grupo TAP havia perdido 136,6 milhões de euros, de acordo com o a Parpública. "As vendas e prestações de serviços do Grupo TAP evoluíram favoravelmente, apresentando um crescimento em linha com os melhores desempenhos verificados em companhias congéneres europeias."

 

Quanto ao valor absoluto, a Parpública apenas refere que a rubrica do transporte aéreo e as actividades relacionadas atingiram no semestre um volume de negócios total de 1,2 mil milhões de euros, um valor que compara com os 2,2 mil milhões de euros do período homólogo.

 

Quanto ao endividamento "registou uma diminuição de aproximadamente 80 milhões de euros, situando-se agora o endividamento financeiro em 972 milhões de euros.

 

"A dívida do grupo TAP situou-se, em final do primeiro semestre de 2014, abaixo de mil milhões de euros, pela primeira vez desde 2006. O passivo remunerado reduziu-se em 7,5% face ao final de 2013, representando a dívida da TAP S.A. cerca de 85% do total consolidado do grupo TAP", detalhou a mesma fonte.

 

É ainda explicado que "a maior parte da dívida do grupo TAP é, no entanto, de médio e longo prazo estendendo-se as datas de reembolso até 2020, embora os maiores volumes a reembolsar se situem nos anos de 2015 a 2017. A dívida está colocada em diversas instituições financeiras internacionais e nacionais, sendo 46% correspondente a locação financeira de aeronaves".

 

E registou-se um aumento das disponibilidades de tesouraria, em parte explicado pelo aumento em 170 milhões de euros, do montante relativo aos pagamentos antecipados de viagens, a dívida líquida passou de 780 milhões euros para cerca de 670 milhões euros.

 

"O primeiro semestre de 2014 registou um forte aumento de procura, um moderado aumento

de oferta de acordo com as possibilidades existentes, uma significativa subida da taxa de ocupação e, em virtude da baixa generalizada do preço médio, um aumento pouco expressivo dos proveitos de passagens, face ao período homólogo de 2013, abaixo de 1%", refere a mesma fonte.

 

A Parpública fez um adiantamento de 7 milhões de euros relacionado com a aquisição de novas aeronaves.

 

Em 30 de Junho de 2014 existiam compromissos financeiros, assumidos pela subsidiária TAP S.A., relativos a rendas de locação operacional de aviões e reactores, no montante de 325.970 milhares de euros, um valor superior aos 252.462 milhares de euros em 31 de Dezembro de 2013.

 

Adicionalmente está contratada com a Airbus a compra futura de doze aeronaves Airbus A350, com mais três de opção, a receber entre 2017 e 2019.

 

Quanto a provisões, o grupo TAP tem registado um montante de 3,9 milhões de euros, mais 600 mil euros do que no final do ano de 2013, que incluem 800 mil de euros correspondentes a processos judiciais em que a subsidiária TAP ME Brasil é parte envolvida e 3 milhões de euros de outras provisões relacionadas com as restantes subsidiárias do grupo.

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