Notícia
Potash em conversações para formar holding contra OPA da BHP Billinton
A chinesa Sinochem e a brasileira Vale entram em conversações com a Potash para fazer frente à OPA hostil da BHP.
23 de Agosto de 2010 às 12:29
A maior empresa de fertilizantes no mundo está a ser alvo de uma OPA hostil pela BHP Billinton, depois de ter rejeitado uma proposta de 39 mil milhões de dólares por parte da BHP.
A Sinochem e a Vale iniciaram conversações, segundo fonte citada pela Bloomberg, tendo em vista a formação de uma “holding” entre uma destas empresas e a Potash, através de uma entrada mútua nas acções das duas empresas e consequente reforço de capital.
A empresa estatal Sinochem, a maior produtora de fertilizantes da China, indica, segundo alguns analistas, o desejo de impedir a BHP de controlar ainda mais o fluxo de mercadorias, já que a China é a maior consumidora de “commodities” no mundo.
A possibilidade de entrada de uma empresa chinesa na Potash está a intimidar os investidores, segundo Glyn Lawcock, analista na UBS AG: “Será um inibidor em entradas de capital futuras. Os preços das acções da Potash poderão descer de forma dramática”, remata, citado pela Bloomberg.
Ao passo que a própria Sinochem considera ‘irrealista’ a hipótese de uma contra-proposta em relação à OPA de 39 mil milhões de dólares da BHP, devido aos altos custos da operação, a empresa chinesa deseja entrar na Potash muito devido ao facto da China ser o maior consumidor de fertilizantes de potássio.
A Vale, a maior exportadora mundial de minério de ferro, recebeu recentemente uma licença ambiental para iniciar a produção de fertilizante de potássio no Brasil.
A Vale e a Potash, contactadas pela Bloomberg, não comentam as informações recém-veiculadas.
A Sinochem e a Vale iniciaram conversações, segundo fonte citada pela Bloomberg, tendo em vista a formação de uma “holding” entre uma destas empresas e a Potash, através de uma entrada mútua nas acções das duas empresas e consequente reforço de capital.
A possibilidade de entrada de uma empresa chinesa na Potash está a intimidar os investidores, segundo Glyn Lawcock, analista na UBS AG: “Será um inibidor em entradas de capital futuras. Os preços das acções da Potash poderão descer de forma dramática”, remata, citado pela Bloomberg.
Ao passo que a própria Sinochem considera ‘irrealista’ a hipótese de uma contra-proposta em relação à OPA de 39 mil milhões de dólares da BHP, devido aos altos custos da operação, a empresa chinesa deseja entrar na Potash muito devido ao facto da China ser o maior consumidor de fertilizantes de potássio.
A Vale, a maior exportadora mundial de minério de ferro, recebeu recentemente uma licença ambiental para iniciar a produção de fertilizante de potássio no Brasil.
A Vale e a Potash, contactadas pela Bloomberg, não comentam as informações recém-veiculadas.
