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Planos médicos e automóveis ganham mais peso nos salários

Aumentos base residuais compensados por benefícios mais aliciantes. A consultora de recursos humanos Hay Group prevê que em 2010 os salários base não cresçam acima dos 2%, o que revela um acentuado decréscimo face a anos anteriores. Até porque em 2009 quase um quinto das empresas em Portugal congelou salários e apenas 16% atribuiu aumentos superiores a 2,5%.

16 de Outubro de 2009 às 00:01
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Aumentos base residuais compensados por benefícios mais aliciantes. A consultora de recursos humanos Hay Group prevê que em 2010 os salários base não cresçam acima dos 2%, o que revela um acentuado decréscimo face a anos anteriores. Até porque em 2009 quase um quinto das empresas em Portugal congelou salários e apenas 16% atribuiu aumentos superiores a 2,5%.

A "culpa" é da crise, cujo impacto levou o sector privado a desenhar novas medidas retributivas que surtiram efeito já este ano e que deverão acentuar-se ainda mais no próximo. É assim que se explica que, em termos percentuais, as maiores subidas beneficiam agora níveis funcionais mais baixos na hierarquia. É a primeira vez que tal acontece nesta década. Para Rui Luz, director do Hay Group, isto é o reflexo de uma maior equidade retributiva, e da "necessidade de, à luz dos resultados, mostrar que 'o exemplo vem de cima'".

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