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Ao minutoAtualizado há 7 min10h41

Euribor atingem novos mínimos. Taxas do crédito da casa já estão abaixo de 3% em todos os prazos

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.

Regis Duvignau / Reuters
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há 10 min.10h38

Euribor já estão abaixo de 3% a 3, 6 e 12 meses

A Euribor a três, a seis e a 12 meses desceu hoje pela terceira sessão consecutiva para novos mínimos desde março e janeiro de 2023 e outubro de 2022 e ficou abaixo de 3% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que recuou para 2,998%, continuou acima da taxa a seis meses (2,748%) e da taxa a 12 meses (2,475%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, baixou hoje para 2,748%, menos 0,017 pontos e um novo mínimo desde 03 de janeiro de 2023.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a setembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,26% do ‘stock’ de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representavam 33,37% e 25,46%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, baixou hoje para 2,475%, menos 0,019 pontos do que na quinta-feira e um novo mínimo desde 06 de outubro de 2022.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu hoje, ao ser fixada em 2,998%, menos 0,007 pontos do que na sessão anterior e um novo mínimo desde 28 de março de 2023.

A média da Euribor em outubro desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em setembro e com mais intensidade nos prazos mais curtos.

Em 17 de outubro, o BCE cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar "no bom caminho" e a uma atividade económica pior do que o previsto.

Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

há 34 min.10h14

Juros da Zona Euro registam ligeiro agravamento

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a subir ligeiramente esta sexta-feira, num momento em que os governadores do Banco Central Europeu parecem estar divididos em relação ao risco de um crescimento excessivamente baixo dos preços, segundo mostra a ata de contas da reunião de 16 e 17 de outubro.

Por cá, Portugal vai hoje a exame. A Moody’s vai avaliar a dívida pública, a primeira depois de o Governo ter apresentado a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2025.

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, sobe 0,9 pontos base para 2,787%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola agrava 0,7 pontos base para 3,050%.

Por sua vez, a "yield" da dívida alemã a dez anos, de referência para a região, regista um acréscimo de 0,5 pontos base, para 2,342%. Já a rendibilidade da dívida francesa agrava-se 0,3 pontos base para 3,082%, e a da italiana aumenta 0,8 pontos até 3,550%.

Fora do bloco europeu, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, sobem 0,2 pontos base para 4,482%, no dia em que é conhecido o PIB do último trimestre do Reino Unido.

há 34 min.10h14

Dólar cede, mas caminha para melhor semana do mês à boleia de Trump e Powell

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

Apesar de esta a ceder a esta hora, o dólar norte-americano está a caminhar para a melhor semana do mês. A nota verde tem sido impulsionada pela vitória de Donald Trump nas presidenciais dos EUA, mas ontem recebeu outro impulso com o discurso de Jerome Powell. 

O presidente da Reserva Federal afirmou, em Dallas, que não há pressa em descer as taxas de juro nos próximos meses, já que a economia dos EUA tem demonstrado resiliência. 

"O dólar está muito valorizado", escreveu Kit Juckes, da Societé Generale, numa nota citada pela Bloomberg. "Isso não significa que não possa subir, mas sugere que há muitas notícias favoráveis ao dólar, bem como diferenciais de taxas de juros", acrescentou.

A esta hora, o dólar cede 0,39% para 0,946 euros, e face à divisa nipónica, recua 0,41% para 155,63 ienes. Ainda assim, está na mira um ganho semanal de 1,76%, o que marcaria o melhor desempenho desde setembro. O índice da Bloomberg do dólar - que mede a força da divisa face às principais concorrentes - recua 0,13% para 106,537 pontos.

Já o euro recupera de mínimos de um ano atingidos na sessão anterior, caminhando para uma queda semanal de 1,67%, a pior em mais de um mês.

09h02

Ouro estável após discurso de Powell

O ouro está a negociar na linha d'água e perto de mínimos de dois meses, com os "traders" a digerir a "falta de pressa" de Jerome Powell, o presidente da Reserva Federal (Fed), em cortar os juros diretores - isto porque a economia dos EUA começa a mostrar sinais de resiliência. 

O metal amarelo avança ligeiros 0,14% para 2.566,25 dólares por onça. O ouro está há seis sessões consecutivas em queda e, no acumulado da semana, já perdeu mais de 4%, a maior quebra desde junho de 2021. 

Depois de Powell, os investidores reduziram as apostas em descidas dos juros diretores na reunião da Fed em dezembro. Taxas mais baixas tendem a beneficiar o ouro, que não remunera juros. 

A pressionar o metal amarelo está ainda um dólar norte-americano mais forte, que torna o ouro mais caro a compradores estrangeiros. 

Noutros metais preciosos, a prata avança 0,06% para 30,47 dólares, a platina soma 0,7% para 947,52 dólares e o paládio sobe 1,34% para 956,25 dólares.

08h05

Petróleo caminha para perda semanal. Procura da China e excesso de oferta preocupam

As cotações de crude estão a negociar em terreno negativo e caminham para uma perda semanal, pressionado em várias frentes.

Por um lado está a força do dólar norte-americano desde a vitória de Donald Trump na corrida à Casa Branca. Por outro, o facto de a economia chinesa ter mostrado alguma resiliência, mas que continua sem chegar ao mercado petrolífero e, por fim, o anúncio da Agência Internacional de Energia que irá haver um excesso de oferta de petróleo em 2025.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – perde 1,46% para os 67,70 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – recua 1,38% para os 71,56 dólares por barril.

No acumulado do ano, o Brent recuou mais de 6%, com o benchmark global atingindo o menor nível desde setembro de 2021.

"Embora haja alguns sinais positivos nos dados, claramente ainda não estamos fora de perigo", disse à Bloomberg Warren Patterson, do ING Group NV, referindo-se aos números da economia chinesa. "A produção industrial foi mais fraca do que o esperado e os números do petróleo também não foram ótimos, com a atividade de refinaria e a procura a abrandar", acrescentou.

07h51

Europa aponta para perdas na abertura. Economia chinesa dá fôlego à Ásia

As palavras do presidente da Reserva Federal atiraram os futuros da Europa e dos EUA para o vermelho. Jerome Powell indicou que, com uma economia resiliente nos EUA, o banco central não tem pressa em cortar os juros.

Os investidores estarão esta sexta-feira focados nas previsões económicas de Bruxelas para a União Europeia e Zona Euro, assim como para o PIB do Reino Unido do terceiro trimestre e para os índices de preços no consumidor (IPC) de França e Itália de outubro. 

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 desceram 0,6%.

Na Ásia, as cinco sessões consecutivas em queda parecem ter mostrado algum alívio, com os sinais de estabilização do crescimento da China a darem algum fôlego às ações.

Um relatório de atividades da China ontem divulgado deu conta de uma aceleração nas vendas do retalho - a maior em oito meses e resultado aparente dos pacotes de estímulo do banco central no final de setembro. Também os preços dos imóveis desceram mas a um ritmo mais lento. Depois de ontem a JD ter registado uma moderada subida das receitas, o mercado estará hoje atento aos resultados do grupo Alibaba.

No Japão, o Nikkei ganhou 0,28% e o Topix valorizou 0,4%. Na Coreia do Sul, o Kospi deslizou 0,08%. Na China, o Hang Seng, em Hong Kong, avançou 0,2% e o Shanghai Composite perdeu 1%.

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