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PGR diz ser "possível" concluir “Operação Furacão” até final do ano

O Procurador-Geral da República (PGR) admitiu hoje que "até ao fim do ano é possível" que esteja concluído o inquérito "Operação Furacão", que investiga diversas empresas e instituições bancárias por suspeita de fraude fiscal e branqueamento de capitais.

29 de Maio de 2008 às 17:27
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O Procurador-Geral da República (PGR) admitiu hoje que "até ao fim do ano é possível" que esteja concluído o inquérito "Operação Furacão", que investiga diversas empresas e instituições bancárias por suspeita de fraude fiscal e branqueamento de capitais.

Pinto Monteiro, que falava aos jornalistas na Faculdade de Direito de Lisboa (FDL) após uma palestra sobre o tema "A Corrupção e o Desporto", não quis indicar uma data precisa para o termo das investigações, mas disse ter "um prazo na cabeça", admitindo que "até ao fim do ano é possível" a conclusão do inquérito.

Confrontado com duração da "Operação Furacão", que começou no final de 2005, o PGR declarou: "O processo tem de terminar o mais depressa possível, porque é evidente que não podemos ter uma suspeição sobre centenas de sociedades. Isso é óbvio. Há um timing. Tenho tido reuniões frequentes, semanais ou pelo menos quinzenais, com a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) (Cândida Almeida) para falar" sobre o caso.

Pinto Monteiro escusou-se a tecer outras considerações sobre a "Operação Furacão", limitando-se a confirmar a realização de buscas recentes.

A "Operação Furacão", uma das maiores realizadas em Portugal, tendo levado já à constituição de mais de 200 arguidos, teve esta semana, segundo a imprensa, novos desenvolvimentos com buscas efectuadas a empresas controladas pelos empresários madeirenses Joe Berardo, Horácio Roque e Jorge Sá, destinadas a recolher prova documental para o processo.

Até agora, várias empresas surgiram na imprensa associadas à Operação Furacão, incluindo as construtoras Mota Engil e Soares da Costa, a Porto Editora e a Texto Editora, além dos bancos em que começou a investigação - BES, BCP, BPN e Finibanco.

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