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Paulo Azevedo ganhou menos 386 mil euros em 2015
Paulo Azevedo, co-CEO da Sone, auferiu 886.500 euros no ano passado, contra 1,27 milhões em 2014. Já a remuneração de Ângelo Paupério, que é também presidente executivo, passou de 628.682 para 657.800 euros.
Em 2015, as remunerações de Paulo Azevedo e de Ângelo Paupério, que dividem a presidência executiva da Sonae, receberam 886.500 e 657.800 euros, respectivamente.
Para Paulo Azevedo, aquele montante traduziu-se numa redução de 386.100 euros face aos 1,27 milhões que levou para casa em 2014, ao passo que no caso de Ângelo Paupério (que assumiu a co-presidência da comissão executiva em Maio do ano passado) houve um aumento de 29.118 euros.
Dos 386.100 euros recebidos por Paulo Azevedo, 357.300 euros foram a título de remuneração fixa (493.800 no ano precedente). Do valor auferido por Paupério, 276.800 euros foram por conta da remuneração fixa (251.082 em 2014).
Assim, o total pago pela Sonae aos seus dois administradores executivos foi de 1.544.300 euros, contra 1.901.282 em 2014.
A remuneração de Paulo Azevedo – que além de CEO ficou também como "chairman" quando a proposta do seu pai, Belmiro, foi aceite na Assembleia Geral de 31 de Abril do ano passado – referente a 2015 foi proporcionalmente reduzida de modo a reflectir antecipadamente o compromisso assumido para com a empresa durante o ano, salienta o relatório e contas da retalhista.
Já Ângelo Paupério auferiu também remuneração nas subsidiárias da empresa, acrescenta o documento. Na rubrica das remunerações dos administradores da Sonae, atribuídas pelas sociedades dominadas e em relação de grupo, é de 469.100 euros o valor atribuído a Ângelo Paupério (contra 412.218 euros um ano antes). Paulo Azevedo não recebeu a este título.
Na rubrica dos Prémios Variáveis de Médio Prazo (PVMP), a Sonae refere que a Paulo Azevedo foram atribuídos 1.047.039 euros em Março de 2012 (pelo desempenho de 2011), cuja data de vencimento foi em Março de 2015. No caso de Paupério, esse montante foi de 912.310 euros. Assim, no total, a retalhista liquidou 1.959.349 euros a ambos os presidentes executivos, em Março do ano passado, no âmbito desses PVMP.
Além destes dois membros executivos do conselho de administração, a Sonae pagou no ano passado 399.826 euros a 10 membros não executivos do seu "board", contra 657.490 euros em 2014. Contando com Paulo Azevedo e Ângelo Paupério, o total ascendeu a 1.944.126 euros (contra 2.558.772 euros).
Belmiro de Azevedo, que cessou funções na Assembleia Geral de Accionistas de 30 de Abril de 2015, foi remunerado até essa data e recebeu 144.977 euros contra 435.900 euros um ano antes.
AG no dia 29 de Abril
Num outro comunicado à CMVM, a Sonae convocou os accionistas para reunirem em Assembleia Geral Anual no próximo dia 29 de Abril de 2016. Entre os pontos em agenda está a deliberação sobre a proposta de aplicação de resultados do exercício. Uma vez que os resultados de 2015 foram negativos, a administração propõe que sejam transferidos para resultados transitados.
"Nos termos legais e estatutários aplicáveis, o Conselho de Administração propõe à Assembleia Geral que os resultados do exercício, negativos no montante de 279.672.409,71 euros, sejam transferidos para resultados transitados. Considerando a existência de reservas livres suficientes para a cobertura dos resultados transitados negativos, mais se propõe que tais resultados transitados negativos sejam cobertos com a aplicação de reservas livres no montante de 279.672.409,71 euros", refere a empresa.
A Sonae encerrou a sessão de terça-feira, 30 de Março, a ganhar 0,49% para 1,033 euros.