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Mercado queixa-se de falta de acções disponíveis da REN

A escassez do número de acções disponíveis no mercado foi a principal queixa que a administração da REN ouviu por parte de potenciais compradores durante a primeira semana do "road-show" pelas principais praças financeiras da Europa e que hoje termina em

29 de Junho de 2007 às 10:38
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A escassez do número de acções disponíveis no mercado foi a principal queixa que a administração da REN ouviu por parte de potenciais compradores durante a primeira semana do "road-show" pelas principais praças financeiras da Europa e que hoje termina em Londres.

"Todas as pessoas com quem falei se queixam da escassez de acções à disposição dos compradores potenciais, porque acham que a REN é uma empresa interessante e gostariam de ter a possibilidade de ter mais acções", revela o CEO da empresa.

A falta de acções está mesmo a condicionar a decisão da administração da REN quanto ao número de locais a visitar na próxima semana. "Segundo a previsão vamos visitar Genebra, Zurique, Paris, Franquefurt e está interrogado Milão, porque não se sabe se há conveniência em lá ir dada a falta de acções que há para vender", assume.

Esta semana começaram em Lisboa, passaram por Madrid e seguiram para Londres.

A data da próxima fase de reprivatização da REN foi durante estes encontros várias vezes questionada a José Penedos pelos investidores institucionais internacionais.

"Aí a única coisa que pude usar foi a declaração que tenho do Ministro das Finanças, que diz contar passar a uma segunda fase de venda da REN proximamente, podendo ser este ou no próximo ano", já que o governante "não se comprometeu com nenhuma data, mas anuncia a intenção do Estado perder a maioria do capital da REN" e essa "é uma notícia interessante para os mercados", declara o gestor.

O presidente da REN faz, porém, um apelo ao mercado: "apesar da forte procura que sinto estar a haver, deve haver espaçco para investidores apresentarem propostas e levar accionista maioritário da empresa a preparar uma segunda oferta, em que vai perder o controlo accionista, num tempo mais curto".

A decisão do vendedor, segundo Penedos, vai ser feita de acordo com o desempenho da empresa no mercado. "Estou muito confiante com a estreia da empresa em bolsa", admite o CEO da REN, salientando que "a minha confiança tem a ver com a qualidade da empresa" que tem "uma excelente capacidade de gerar dividendos e em termos operacionais tem uma qualidade que está claramente acima da média, já que temos um tempo de interrupção que é dos melhores do Mundo e não só da Europa".

Penedos, que fez reservas para a compra de acções nos segmentos do público em geral e pequenos subscritores, reconhece porém que a empresa que preside tem a fragilidade da dimensão no contexto internacional.

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