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Medidas extraordinárias "devem ser canceladas o mais depressa possível", defende António Mexia
Questionado sobre a sobretaxa da energia, à margem de uma conferência internacional que reúne representantes de diversas empresas no hotel Ritz, em Lisboa, António Mexia sustentou que a EDP "já disse tudo o que tem para dizer" sobre este tema e sustentou que se "as circunstâncias mudam", "as medidas têm de mudar" também.
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O CEO da EDP, referindo-se à contribuição extraordinária do sector energético, defendeu esta sexta-feira, 22 de Setembro, que "medidas extraordinárias devem ser de curto prazo e devem ser canceladas o mais depressa possível". António Mexia sustenta que "as circunstâncias mudaram" e, logo, "as medidas têm de mudar".
O responsável pela energética portuguesa falou ao Negócios à margem da conferência International Summit of Business Think Tanks, a ter lugar no hotel Ritz, em Lisboa.
António Mexia mantém assim a posição que partilhou com o Negócios em Maio deste ano, altura em que a EDP percebeu a medida "como transitória e não era suposto que só desaparecesse daqui a três anos como o Governo anunciou. Devia desaparecer em 2016", defendeu.
A EDP pagou no ano passado 69 milhões de euros, fruto da sobretaxa energética criada pelo Governo em 2013.